A variante Delta do coronavírus, considerada a mais contagiosa, está se espalhando por todo o país. De acordo com a revista Exame, 1.051 casos da variante foram confirmados no Brasil e já são 41 vítimas, até esta terça-feira (17). Na RMVale, ao todo, já foram confirmados 12 casos da cepa indiana.
O último caso foi detectado em Lavrinhas num homem de 30 anos de idade, que já se recuperou.
Sete cidades da região já registraram casos da variante Delta até está quinta-feira (19). Sendo um caso em Pinda, dois casos em Guará, um caso em Ubatuba, dois casos em São José, dois casos em Cruzeiro, um caso em Putim, um caso em Caraguá e por fim, um caso em Piquete.
O primeiro caso da variante Delta foi identificado na Índia, em dezembro de 2020. Dados do governo britânico apontam que esta cepa é entre 40% e 60% mais contagiosa do que a variante Alfa (detectada na Inglaterra) e quase duas vezes mais transmissível do que a cepa original identificada em Wuhan, na China.
O biomédico André Henrique Correia Pereira, coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, alerta que pela maior transmissibilidade e pelos sintomas serem mais discretos, por parecerem com um “simples” resfriado, sem perda de olfato ou paladar, como ocorre com as variantes Alfa, Beta e Gama, é preciso ficar atento ao uso de máscara e cuidados sanitários.
O biomédico explica que com o avanço da transmissão da nova cepa, é preciso aumentar a cobertura vacinal e manter as medidas de prevenção para tentar evitar a proliferação da variante. O especialista ressalta que a população precisa redobrar os cuidados e se conscientizar sobre a importância da imunização e das medidas para barrar o avanço da doença. “Todas as vacinas aprovadas no Brasil são seguras e salvam vidas”, afirma.
De acordo com o coordenador da Anhanguera, o uso de álcool gel, o distanciamento e o uso das máscaras são fundamentais para evitar o contágio e esses cuidados precisam ser mantidos. “É necessário atenção e vigilância, porque muitos acreditam que não irão ser contaminados e relaxam”, reforça.
O balanço do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) aponta 231 casos da variante Delta -- 52 autóctones, 10 importados e 169 confirmações em fase de investigação epidemiológica.
A Delta, assim como a Alpha, Beta e Gamma, são classificadas como "variantes de atenção" pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo. Até 14 de agosto, análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram, por sequenciamento genético, 3 casos autóctones de Beta, 36 de Alpha e 867 de Gamma.
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