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Embraer inicia férias coletivas para segregação interna de transição para a Boeing

Trabalhos devem voltar ao normal no próximo dia 21 de janeiro, quando encerram as férias coletivas

Vista aérea Embraer Divulgação

Durante o período, todo o sistema de software da empresa

Divulgação/Embraer

Quase todos os 16 mil funcionários da Embraer no país iniciam as férias coletivas nesta segunda-feira (6) como parte do processo de segregação interna do negócio de aviação comercial, no âmbito da parceria com a Boeing. Os trabalhadores devem retornar às atividades no próximo dia 21 de janeiro.

Conforme informou ao Meon em dezembro, a separação consiste na troca de todo o software da empresa, que hoje é unificado, para um sistema separado para a aviação comercial e para a área executiva e novos negócios. 

Desde agosto de 2019, funcionários da Embraer começaram a ser transferidos para outras unidades do país. Em São José dos Campos, onde a empresa mantém mais de 10 mil trabalhadores, haverá um remanejamento da fábrica Faria Lima para a unidade de Eugênio de Melo.

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Segundo a fabricante, só após a transição será possível precisar a quantidade de trabalhadores que ficará em cada uma dessas unidades. Em 2019, a Embraer anunciou investimentos na ordem de US$ 30 milhões na planta de Eugênio de Melo para sua expansão, que terá sua capacidade aumentada de 1.500 para até 4.000 funcionários.

A consumação da parceria com a Boeing, contudo, continua sujeita à aprovação da Comissão Europeia e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), além de outras condições. A transação entre as fabricantes de aeronaves prevê a criação de uma joint venture, que englobará o braço de aviação comercial da Embraer.

A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil - Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes. A fabricante brasileira reforça que até a conclusão da fusão continuará com controle total de suas operações. 

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