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Especial: Dicas para Enem e Vestibulares

Dificuldades emocionais na preparação de provas

Escrito por Samantha Pinto

05 OUT 2023 - 14H25 (Atualizada em 05 OUT 2023 - 14H53)

Divulgação/Freepik

O Exame Nacional do Ensino Médio, conhecido como Enem, é uma prova destinada aos estudantes que concluíram o ensino médio. Através das notas obtidas no Enem, os alunos têm a oportunidade de ingressar no ensino superior por meio de programas do Ministério da Educação (MEC).

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Inicialmente lançado pelo MEC em 1998, o exame tinha como propósito avaliar a qualidade do ensino no Brasil e considerar maneiras de aprimorá-lo. A partir de 2004, o Enem passou a ser utilizado como critério de admissão em instituições de ensino superior, permitindo que estudantes do último ano do ensino médio e aqueles que já o concluíram participassem.

Durante o período de preparação para o Enem e vestibulares, é comum que os estudantes enfrentem desafios relacionados a questões emocionais. A ansiedade é uma realidade para muitos estudantes que se preparam para a prova, que é a maior avaliação educacional do país. No caso dos que se dedicam ao Enem, é crucial observar como o emocional pode influenciar o processo de estudo.

A ansiedade é uma reação que pode surgir em qualquer indivíduo e faz parte da vida, segundo a Psicóloga Simone Pinto do Nascimento, inscrita no CRP 05/44820. Nesses momentos de prova é preciso ter atenção para que esse fator não seja debilitante. Os excessos podem gerar uma paralização ou o adoecimento.

“Os sinais de um quadro ansioso e depressivo compreende angústia, medo, inquietação, dificuldade de concentração, insônia, sofrer por antecipação e se ater ao passado. Podendo haver também falta de ar, suor intenso, tremedeiras, respiração ofegante e ataque cardíaco” comenta a Psicóloga Simone.

A relação da ansiedade com o estudo é evidenciada com pressões que o estudante possa estar enfrentando, seja na escola, cursinho ou até mesmo na família. Mesmo não tendo uma forma única de reduzir os efeitos da ansiedade porque cada pessoa possui uma necessidade, é preciso se conectar consigo mesmo.

“Busque fazer coisas que te alegrem, como sair com os amigos, dançar, cantar, ver um filme, cuidar do corpo e da saúde, ficar com seus familiares. Compartilhar os sentimentos com quem você se sente confortável também é de extrema importância. O acompanhamento psicológico nessa etapa e em momentos como esse é indispensável na vida dos jovens, pois ele ajuda nas tensões, angústias e demonstra alternativas para a redução de estresse” encerra a profissional.

Diante dessas emoções, podemos ter um quadro de um estudante que não consegue se concentrar nas provas e não obtém a tão sonhada aprovação ou um aluno que alcançou a aprovação, mas não está com o emocional bom e acaba desistindo no meio do percurso. Além disso, também tem aqueles que desistem antes mesmo de realizarem a prova. Essa abstenção gera um grande desperdício de dinheiro público, assim como a desistência durante o curso.

Por isso, é preciso estar alinhado aos seus desejos, estar com o emocional cuidado e o apoio familiar é muito importante também. Ouvimos por aí, muitos casos de adolescentes que desistiram do sonho por conta da distância dos pais, por estar sozinho em outra cidade e não ter o apoio dos parentes.

Assim como em outras áreas da vida de um adolescente, a opinião de uma mãe e pai é marcante. Maria Vitória Batista Pereira, estudante do EE Cesidio Ambrogi, em Taubaté, está se preparando para os vestibulares e ainda não estabeleceu uma área profissional.

Durante essa reta final do ensino médio, seus pais estão assumindo um papel acolhedor e tendo diálogos sobre a vida adulta para estimular a carreira profissional da filha e já a preparar para os anos seguintes.

“Vou sentir muitas saudades quando ela for para a faculdade, mas eu sei o que é melhor para minha filha, afinal, criamos filhos para voar. Sempre orientamos e ajudamos nas dúvidas que ela tem sobre o futuro, mas no final a escolha vai ser dela. Acredito que o papel dos pais é mostrar os prós e contras, mas dar a liberdade para que os filhos possam alcançar seus sonhos e tão esperada realização profissional no futuro” comenta Ana Maria Batista, mãe da aluna.

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Por Samantha Pinto, em RMVale

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