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Família de escoteiro que desapareceu em Piquete há 36 anos divulga novo retrato de sua possível aparência

Marco Aurélio tinha apenas 15 anos quando sumiu durante uma excursão no Pico dos Marins. Hoje ele estaria com 51 anos

Escrito por Meon

08 DEZ 2021 - 11H26 (Atualizada em 08 DEZ 2021 - 12H51)

Divulgação

A família de Marco Aurélio Simon, escoteiro que desapareceu no Pico do Marins em Piquete no ano de 1985, divulgou um novo retrato de como ele poderia estar nos dias atuais. A foto foi feita com base na aparência de seu irmão gêmeo, Marco Antônio, que hoje tem 51 anos. 

O desaparecimento de Marco Aurélio é um dos casos mais intrigantes do país. O escoteiro tinha apenas 15 anos quando sumiu durante uma excursão no município do Vale Histórico.

O caso foi arquivado em 1990, mas após pedido do delegado Fábio Cabett, a a justiça determinou o desarquivamento do inquérito em julho deste ano. 

Novas pistas

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

O caso voltou à tona após o pai de Marco Aurélio, o jornalista Ivo Simon, divulgar novas pistas sobre o suposto paradeiro de seu filho.

A Polícia Civil realizou uma escavação no local indicado por Ivo, na área rural de Piquete, mas nenhum vestígio foi encontrado. 

Relembre o caso

No dia 8 de junho de 1985, Marco Aurélio Simon, de 15 anos, desapareceu durante uma excursão ao Pico dos Marins, na cidade de Piquete.

Na excursão, Marco Aurélio estava acompanhado de outros três escoteiros e do líder Juan Bernabeu Céspedes. O grupo estava realizando uma trilha em direção ao cume do pico, quando um dos escoteiros se machucou.

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

O líder Juan autorizou Marco Aurélio a voltar sozinho ao acampamento para requisitar socorro. De acordo com o inquérito policial da época, o líder do grupo e o restante dos escoteiros se perderam ao tentar voltar para o acampamento, chegando ao local apenas na manhã seguinte. Lá, não encontraram Marco Aurélio, se deparando apenas com a mochila do garoto.

Juan Bernabeu acionou as autoridades, dando inicio a uma das maiores operações de busca da história do país. Mais de 300 pessoas, entre policiais, soldados, alpinistas, guias, voluntários e bombeiros ajudaram na procura, que também contou com helicópteros e até mesmo um avião enviado pelo então governador de São Paulo, Franco Montoro.

Após 28 dias, a busca foi encerrada. Em 1990, o caso foi arquivado após encerramento das investigações.

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