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Filhote de capivara é morto com tiro em Caraguá

Os criminosos fugiram ao perceber a presença da Polícia Ambiental

Escrito por Vinicius Assis

20 NOV 2020 - 12H20 (Atualizada em 20 NOV 2020 - 14H02)

Divulgação/Polícia Ambiental

Um filhote de capivara foi encontrado morto pela Polícia Ambiental na manhã desta sexta-feira (20) em Caraguatatuba. Os responsáveis pela morte do bicho são caçadores ilegais, que fugiram ao perceberem a presença dos policiais. A principal suspeita é que os criminosos venderiam a carne da capivara.

De acordo com a Polícia Ambiental, o caso aconteceu no bairro Capricórnio. Um morador acionou o policiamento após ouvir um disparo de arma de fogo em uma zona de mata. Por conta de ser uma área com denúncias frequentes de caça ilegal, os policiais suspeitaram que se tratava de mais um crime deste tipo.

Uma equipe foi até o local, onde encontrou dois homens que fugiram ao perceber a presença da polícia. Os policiais seguiram os criminosos, mas não conseguiram fazer a abordagem. Próximo ao local onde os caçadores estavam, a equipe encontrou uma capivara recém abatida com um tiro. A equipe constatou que se tratava de uma fêmea filhote.

Em nota, a Polícia Ambiental acredita que os caçadores venderiam a carne do animal. Em nota, a corporação afirmou que “A capivara é um animal que possui muitos carrapatos, esses carrapatos costumam ser transmissores de diversas doenças para a capivara, essas doenças podem ser transmitidas para o homem através do consumo da sua carne”.

As capivaras são animais herbívoros e são consideradas os maiores roedores do mundo. Elas podem chegar a 1,3 m de comprimento e 60 cm de altura, além de pesar entre 20 e 60 quilos. A espécie é considerada calma e mansa. Elas vivem em locais próximos ao ambiente aquático, pois precisam da água para várias de suas atividades, como esconder de predadores e se reproduzir.

Animais dessa espécie vivem em grupos que variam de tamanho e apresentam organização social. A quantidade de capivaras nos grupos varia de 2 a 30 membros, além de apresentar um macho dominante.

As capivaras não correm risco de extinção.

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Por Vinicius Assis, em RMVale

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