Terminou nesta quinta-feira (29) a greve dos trabalhadores da LG após acordo por indenização pelas cerca de 700 demissões que serão feitas, pelo fim da produção na fábrica sul-coreana.
De acordo com nota enviada pelo Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos), o valor de indenização para cada trabalhador deverá variar entre R$ 12 mil e R$ 73 mil, conforme o tempo de trabalho de cada empregado. Com isso, a empresa poderá começar as demissões na unidade. O encerramento da produção está previsto para acontecer no dia 31 de agosto, de acordo com a entidade.
O acordo de indenização foi encaminhado na quarta-feira (28), após os trabalhadores aprovarem a conciliação sugerida pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e pelo MPT (Ministério Público do Trabalho).
Com aval dos funcionários, a proposta foi então oficializada junto à LG, com a empresa aceitando os novos termos e concluindo os ajustes finais do acordo com o sindicato.
Após isso, os empregados deram fim à greve e retornaram ao trabalho já nesta quinta-feira. O acordo irá contemplar cerca de 705 trabalhadores que atuam na divisão de celulares, encerrada globalmente pela LG, e na linha IT (monitores e notebooks) que será transferida para Manaus.
Contudo, a LG irá manter em Taubaté o setor de call center/service, que conta com cerca de 300 funcionários.
De acordo com comunicado publicado pelo Sindmetau, a entidade, em parceria com outros sindicatos da região, irá criar uma rede para que os currículos dos trabalhadores e trabalhadoras da LG sejam encaminhados para possíveis vagas industriais na região.
Por conta de informações que começaram a circular no mercado sobre uma possível venda da divisão de celulares da LG, os trabalhadores da fábrica em Taubaté entraram em greve no dia 26 de março alegando um “cenário de incertezas” em relação ao futuro dos empregos.
No dia 5 de abril, a fabricante sul-coreana, em comunicado global, informou o encerramento da divisão mundial de celulares, alegando prejuízo na casa dos 4 bilhões de dólares.
No dia seguinte, em reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa afirmou que pretendia levar a linha de notebooks e celulares de Taubaté para Manaus, com a justificativa de que na capital amazonense os incentivos fiscais seriam melhores do que no estado de São Paulo.
Com isso, após a recusa de uma primeira proposta de indenização redigida pela empresa, os funcionários da fábrica de Taubaté entraram em greve no dia 12 de abril. Entretanto, após uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), os funcionários suspenderam a greve e retomaram as reuniões com a empresa.
Dias depois, em assembleia realizada na tarde de sexta-feira (23), os funcionários da fábrica rejeitaram a segunda proposta de indenização feita pela empresa. Com isso, na última segunda-feira (26), a greve na unidade foi recomeçada.
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