Os funcionários do transporte público de Campos do Jordão estão realizando uma paralisação nesta terça-feira (15). Desde o início do dia, os ônibus não estão circulando na cidade.
Segundo o Sindicato dos Condutores, os funcionários do transporte público da cidade estão há três meses com 30% do salário atrasado. Esses 30% deveriam ser pagos pela empresa que opera o transporte na cidade. Os outros 70% estão sendo pagos pelo governo.
Além disso, os funcionários estariam há quase três meses sem receber o ticket alimentação.
Ainda de acordo com o sindicato, nenhum ônibus circulou na cidade hoje. Desde às 5h, os funcionários do transporte público estão paralisados. Cerca de 30 funcionários se encontram parados na porta de empresa que opera o transporte público na cidade.
Até o momento, não há previsão de retorno da circulação dos ônibus na cidade. O sindicato informou que os trabalhadores não concordaram com a proposta apresentada pela empresa.
A Viação na Montanha, empresa que opera o transporte na cidade, foi procurada, mas até o fechamento desta matéria não tinha se manifestado.
A Prefeitura de Campos do Jordão informou que recebeu com surpresa e indignação a paralisação.
“É lamentável que isso ocorra, visto que a Prefeitura em todos esses anos vem cumprindo rigorosamente seus compromissos e já pagou, nos dias 31 de julho e 28 de agosto, as duas parcelas do auxílio emergencial autorizado pela Câmara Municipal, no valor total de R$ 412 mil.
O auxílio visava, justamente, evitar esta situação, mantendo os empregos e os pagamentos de salários, diante da Pandemia do novo Coronavírus, que fez com que o volume de passageiros transportados caísse em 90% do habitual.
A Prefeitura informa que está notificando a empresa e aguarda a resolução das negociações em curso, entre empresa e sindicato, e que não hesitará em tomar as medidas judiciais pertinentes, não descartando, inclusive, uma possível intervenção na concessão, caso o serviço não seja restabelecido”, diz trecho da nota.
A Administração informou ainda que a paralisação é ilegal, visto que há uma decisão judicial que impede a paralisação do transporte público na cidade, uma vez que o serviço é essencial.
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