Equipe de investigação da Polícia Civil segue acompanhando o caso
Idelter Xavier/Meon
Um homem de 50 anos foi detido na manhã desta quinta-feira (2) pela Polícia Civil de Caçapava após uma denúncia da família de uma criança de 9 anos sobre abuso sexual infatil por meio da internet. O suspeito prestou depoimento, foi liberado e vai responder em liberdade.
Segundo o investigador Ronie Sergio, o caso estava sendo investigado há cerca de uma semana. “Os pais de uma criança de 9 anos procuraram a equipe policial, há cerca de oito dias, para denunciar o caso de abuso infantil virtual. O homem foi identificado e detido para averiguação. No depoimento ele confessou o crime, explicando que utilizava perfis falsos no Facebook para falar com as crianças”, relata.
O investigador ainda explicou que durante o depoimento o homem confirmou que conversava com meninos e meninas, enviando fotos e vídeos retirados da internet ou dele mesmo. “Ele contou que utiliza três perfis falsos, que realizava o convite de amizade na rede social apenas para crianças menores de 15 anos, se apresentando com uma idade próxima a das vítimas e começava uma conversa aliciando as crianças. Em certo momento, ele enviava fotos e até vídeo dele se masturbando foi encontrado nas conversas”, descreve o investigador.
A Polícia Civil identificou que o suspeito realizava os contatos por meio do seu smartphone e de computadores de uma lan-house. “Todo o material que registra o crime virtual está armazenado na internet, em nuvens e nas páginas de redes sociais. Em uma das conversas ele teria marcado de se encontrar pessoalmente com uma criança, mas a investigação ainda não confirmou esse caso e o suspeito diz que o encontro não aconteceu”, completou o investigador que acompanhou as busca na residência do homem. Nenhum aparelho com acesso a internet ou algo ilícito foi encontrado.
“Estamos tentando encontrar outras vítimas e suas famílias, que podem ter conhecimento mas por medo e outras coisas não denunciaram o crime. Mas é necessária a denúncia, para que ele e pessoas que cometem o mesmo crime sejam presos. A identidade da criança e da família será preservada”, pede o investigador da Polícia Civil de Caçapava, que segue com a investigação em busca de juntar mais provas contra o suspeito, podendo expedir o pedido de prisão preventiva.
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