O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a liberdade de Cristian Cravinhos após recusar um recurso do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que pedia sua volta à prisão.
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Condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia Von Richthofen, Cravinhos cumpre sua pena em regime aberto desde março deste ano, devido a seu bom comportamento na cadeia.
A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani avaliou o recurso no dia 8 de abril, mas não acatou o pedido do MP. Com isso, ela manteve sua decisão em primeira instância, e enviou a análise do mérito do processo para segunda instância do judiciário paulista.
Cristian foi o último dos três envolvidos no crime a adquirir pena em liberdade. Daniel Cravinhos está em regime aberto desde 2018, enquanto Suzane Von Richthofen cumpre sua pena em liberdade desde janeiro de 2023.
No documento protocolado na Justiça, o promotor Rafaelle de Filippo Filho afirma que Cravinhos "cumpre pena por crimes graves e violentos" e que ele "já se beneficiou da progressão de regime anteriormente, vindo a cometer novo delito, dessa vez de corrupção ativa".
O promotor também diz que Cravinhos ainda possui "saldo longo de pena a exaurir", com término de cumprimento de pena previsto para 2041. Além disso, abordou os resultados do teste psicológico de Rorschach realizado por ele no fim do ano passado, que apontaram "grande dificuldade de adaptação social".
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