Os metalúrgicos protestaram contra a precarização do trabalho
Guilherme Moura / Divulgação
Metalúrgicos da Incomisa suspenderam suas atividades durante duas horas nesta quinta-feira (29), em Pindamonhangaba. O ato foi parte das manifestações promovidas pela CUT e outras centrais sindicais no Dia Nacional da Paralisação dos Metalúrgicos.
Os manifestantes protestaram contra a precarização do trabalho. Entre as reivindicações apresentadas estão os questionamentos a respeito da flexibilização de leis trabalhistas, alteração nas regras da aposentadoria, terceirização e sobre o reajuste proposto pela Campanha Salarial.
De acordo com o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, André Dantis, a Incomisa foi escolhida para o ato por ter quebrado o acordo que fez com a categoria. "Conseguimos evitar demissões com a prorrogação da segunda parcela do reajuste do ano passado, de 2%, mas passou o prazo e a empresa não pagou. Também temos problemas na Participação de Resultados e na contratação de temporários. Os trabalhadores estão mobilizados e já contribuíram demais com a empresa. Passou da hora dela cumprir com a parte dela. Não vamos aceitar isso”, disse André. Um comunicado de greve foi entregue à empresa.
A Incomisa conta com cerca de 320 trabalhadores e faz parte do Grupo 8, que reúne empresas no setor de laminação, trefilação, entre outros, englobando fábricas como a Gerdau, Novelis, Bundy e Incomisa.
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