RMVale

Metalúrgicos da GM exigem estabilidade após anúncio de suspensão de contratos em São José

Nova assembleia acontece na próxima quarta-feira (27) na fábrica; suspensão afeta 1.200 contratos de trabalho

Escrito por Bruna Oliveira

26 OUT 2021 - 11H36 (Atualizada em 26 OUT 2021 - 12H19)

Divulgação/ Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

Os metalúrgicos da General Motors decidiram exigir estabilidade no emprego para todos os funcionários, como condição para suspensão de até 1.200 contratos de trabalho anunciada pela empresa. A decisão aconteceu em assembleia do primeiro turno nesta terça-feira (26), em São José dos Campos.

Além disso, a assembleia aprovou a pauta do Sindicato pela reinvindicação da efetivação dos contratos temporários. Uma nova assembleia acontece ainda nesta terça (26), às 14h20. Outra reunião acontecerá entre o Sindicato dos Metalúrgicos, filiado à CSP-Conlutas, e a GM, nesta quarta-feira (27), na fábrica.

A decisão foi tomada em resposta aos planos da GM de suspender até 1.200 contratos de trabalho na área de produção da picape S10, por meio de layoff. Hoje, além dos 3.800 trabalhadores diretos, há outros 350 em regime temporário, com contratos que seriam encerrados em novembro.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, caso o acordo seja aprovado, o layoff começará a partir de 8 novembro, com duração de dois a cinco meses. Segundo a GM, a suspensão de um turno da produção dos veículos acontecerá em decorrência da falta de semicondutores no mercado.

Leia MaisHomem morre após veículo colidir com poste no distrito de Eugênio de MeloPSDB de São José decide apoiar Eduardo Leite nas prévias do partidoQuadrilha assalta duas joalheiras em shopping e deixa segurança ferido em JacareíA área voltada a produção da picape S10 possui 2.200 trabalhadores. A fábrica localizada em São José dos Campos possui ao todo cerca de 3.800 funcionários, além de produzir o modelo Trailblazer.

“Neste momento, temos de lutar pela preservação de todos os empregos e direitos para quem fica na fábrica e para quem sai. A suspensão dos contratos não pode penalizar os trabalhadores. Este é mais um desafio que enfrentaremos na fábrica, organizados e unidos”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Bruna Oliveira, em RMVale

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.