É verdade que quem dorme mal envelhece mais rápido? Você já deve ter ouvido essa pergunta em algum lugar. E como seria isso?
A estudante de pós-graduação Tânia de Oliveira Christina, de 31 anos, sabe bem o que é sofrer de insônia. “Já faz uns dois ou três anos que tenho dificuldade para dormir. Passo o dia com sono, chega à noite, viro para um lado e para o outro. Tento assistir a alguma coisa chata no laptop ou ler algum assunto técnico, mas não pego no sono. Quando pego, acordo várias vezes durante a noite, nem sempre consigo voltar a dormir antes das 5h”, relatou a estudante, que também reclama de “péssima” memória e dificuldade de se concentrar nos estudos.
Parece familiar? Segundo pesquisa do Instituto do Sono, divulgada em 2021, 70% dos brasileiros têm dificuldade de dormir.
De acordo com o cardiologista e médico esportivo, Carlos Portela, não é mito e nem “modo de dizer”, a gente envelhece mais rápido, mesmo, dormindo mal. “Distúrbios do sono acabam provocando envelhecimento precoce de neurônios, trazendo perdas irreparáveis ao cérebro. Além da função cerebral, o sono cronicamente desregulado provoca alterações de pele, queda de hormônios e redução em funções importantes no corpo, favorecendo assim o envelhecimento precoce”, explicou.
Não é só isso. Noites mal dormidas afetam outros aspectos da nossa saúde física e mental. “Costumo comparar o sono com a hora de recarregar a bateria da máquina chamada corpo humano. Se temos menos tempo de recargar, menor poder de ação e menor tempo de funcionamento com eficiência teremos no dia. Um sono desregulado é capaz de gerar desregulação em praticamente todos os sistemas do corpo. Alterações hormonais, metabólicas, cardiovasculares e humorais são bem características. Acabamos por aumentar a fome e irritabilidade; aumentar os níveis de pressão arterial, frequência cardíaca e glicemia; além de redução do poder de concentração e memória”, afirmou o médico.
Para quem estuda, então, dormir bem é crucial. “É durante o sono que o cérebro consolida a memória de acontecimentos recentes e importantes. Quando dormimos bem, temos maior capacidade de raciocínio, agilidade, interpretação”.
Afinal, o que define a boa noite de sono? “Dormir vai além do ato de deitar na cama e fechar os olhos. O ideal de tempo de sono está entre seis a oito horas, mas além do tempo, para uma boa qualidade do sono, precisamos considerar a hora de ir para cama; não demorar mais que meia hora para cair no sono; não ter muitos despertares durante a noite e no geral passar pelo menos 85% do tempo que você passa na cama dormindo”, explicou o especialista.
Para saber se você teve um sono restaurador, preste atenção aos sinais. “Facilidade para despertar, disposição e energia para realização de suas tarefas, ausência de olheiras são algumas das principais características”, concluiu o médico.
De acordo com publicação da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alguns hábitos que ajudam a ter um sono reparador são:
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