Das 25 cidades avaliadas, oito tiveram um saldo negativo na geração de emprego
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Oito cidades da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) demitiram mais do que contrataram em outubro deste ano. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que avalia a geração de emprego com carteira assinada e foram divulgados nesta sexta-feira (14).
Das 39 cidades da região, 25 estão no relatório do Ministério do Trabalho. Cachoeira Paulista (-9), Caçapava (-208), Guaratinguetá (-40), Piquete (-5), Queluz (-23), Santa Branca (-32), São Luis do Paraitinga (-41) e São José dos Campos (-393), foram as que apresentaram um saldo negativo nos postos de trabalho com carteira assinada.
Já Aparecida (144), Bananal (4), Campos do Jordão (36), Caraguatatuba (142), Cruzeiro (50), Ilhabela (16), Jacareí (128), Lorena (122), Paraibuna (10), Pindamonhangaba (59), Potim (2), São Bento do Sapucaí (27), São Sebastião (254), Taubaté (97), Tremembé (24) e Ubatuba (65), tiveram um saldo positivo em outubro.
A curiosidade do relatório fica por conta de Cunha, que teve a mesma quantidade de demissões e contratações no mês, ficando com o índice zerado. Os três principais setores que movimentam os postos de trabalho na região são a indústria de transformação, comércio e serviços.
São José dos Campos
Mesmo tendo demitido mais do que contratado em outubro (saldo de -393), São José dos Campos conseguiu recuperar 48 postos de emprego neste mês na comparação com setembro, quando o índice ficou em -441, puxado principalmente pela crise na indústria que afetou as principais montadoras instaladas na cidade. No avaliação do Caged de agosto, a cidade teve saldo positivo com 264 vagas.
Indústria de Taubaté
O nível de emprego industrial na região da Diretoria Regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Taubaté, que administra 28 cidades, apresentou resultado negativo no mês de outubro 2014. A variação ficou em -0,44%, o que significou uma queda de aproximadamente 250 postos de trabalho.
O índice foi influenciado pelas variações negativas dos setores de veículos automotores e autopeças (-1,01%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-2,02%); produtos alimentícios (-0,15%) e máquinas e equipamentos (-0,16%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.
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