O ministro Marcos Pontes vai tentar verba extra com o Ministério da Economia
Bruno Castilho/Meon
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou durante evento em Taubaté, na noite de segunda-feira (27), que o pagamento das 80 mil bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) está garantido apenas até setembro. Segundo Pontes, a manutenção das bolsas a partir de outubro depende da liberação de R$ 330 milhões pelo Ministério da Economia.
A declaração do ministro foi dada durante uma coletiva de imprensa após ele assinar termos de cooperação técnica com o presidente do Codivap (Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Mantiqueira), e prefeito de Ubatuba Delcio Sato (PSD).
Perguntado sobre o CNPq, Pontes explicou que o prazo limite do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia já era conhecido desde o início do ano, já que a pasta sofreu um corte de 42%, o qual ele justificou como sendo uma “herança do ano passado.” “Naquela ocasião, nós tivemos que priorizar o que eu faria com o orçamento e não tivemos nenhum corte nas nossas unidades de pesquisas e nem nas bolsas do CNPq. E nós já sabíamos que o orçamento iria até setembro, isso é uma coisa que eu tenho falado repetidamente desde o começo do ano”, afirmou o ministro.
Agora, Marcos Pontes vai recorrer ao Ministério da Economia e tentar conseguir verba para complementar um crédito limite e, assim, conseguir pagar as bolsas de pesquisadores.
“A gente tá falando de uma quantia de R$ 330 milhões que são necessários para essas bolsas. Há que se compreender que são mais de 80 mil pesquisadores. E nós estamos trabalhando com essa expectativa e no final das contas, isso é a cargo do Ministério da Economia, que tem essa responsabilidade agora”, disse.
"Ciência e tecnologia funcionam como ponta de lança de desenvolvimento de qualquer pais. E recursos para ciência não são gastos, são investimentos. Nós temos um apoio grande do presidente para o ministério em termos de orçamento, mas lógico que a gente depende do ministério da economia, que faz esses cálculos e a gente espera que ele faça essa distribuição de uma forma adequada para o desenvolvimento do país", completou Pontes.
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