Polícia Ambiental apreende balão com explosivos medindo mais de 80 metros em Guará

Divulgação/Polícia Ambiental

O balão precisou ser arrastado por viaturas por conta do peso e tamanho

A Polícia Ambiental encontrou e apreendeu mais um balão na tarde desta segunda-feira (31) em Guaratinguetá. Dessa vez a estrutura tinha mais de 80 metros e estava com explosivos que poderiam ser acionados à distância. Esse é o terceiro balão apreendido em três dias.

De acordo com a Polícia Ambiental o órgão intensificou as buscas por balões nos últimos dias e, em patrulhamento por Guaratinguetá mais uma estrutura desse tipo foi encontrada em uma zona de mata.

A equipe achou um balão de grande porte encostado em um morro em meio às árvores, o que poderia causar um incêndio. Toda a estrutura da armação e o balão mediam mais de 80 metros de altura e estava com explosivos que poderiam ser acionados à distância, o que motivou um cuidado maior da equipe com o caso.

Por conta do tamanho e do peso da estrutura, viaturas tiveram que puxar o balão para fora da zona de mata e só assim conseguiram apreendê-lo. Toda a estrutura foi levada para a delegacia da cidade, onde terão o devido destino e, provavelmente, serão destruídos. Ninguém foi encontrado próximo ao balão e não existem suspeitos para a posse da estrutura.

Na região, essa é a terceira apreensão de balões em três dias.

No sábado (29), um balão caiu sobre a rede elétrica de Moreira César, em Pindamonhangaba. No caso os bombeiros e a empresa que administra a distribuição de energia na cidade tiveram que ser acionados para retirar o objeto, que é considerado de grande porte. Ninguém ficou ferido e não existem suspeitos para o crime.

Já no domingo (30) quatro pessoas foram presas após tentar resgatar um balão que caiu, na zona norte de São José dos Campos. Eles foram multados em R$ 20 mil e vão responder por crime ambiental.

Soltar balão é uma prática enquadrada como crime ambiental. O artigo 42 da Lei Federal de número 9.605 afirma que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, pode resultar em detenção de um a três anos, além de multa.