A decisão da Prefeitura de Lorena em extinguir o cargo de bombeiro civil gerou grande polêmica no município. De acordo com o Executivo, a decisão foi tomada para corrigir uma falha jurídica. A extinção do cargo, aprovada pelo Legislativo, teve repercussão nos principais grupos de debate do município nas redes sociais.
De acordo com o secretário de Segurança, Benedito Donizetti, o decreto que extinguiu o cargo foi feito para corrigir uma falha ocorrida na criação do Corpo de Bombeiros Civil, realizada pela antiga gestão municipal, que vai contra a previsão constitucional que preconiza a função do bombeiro como uma função militar.
“É mentira isso que estão dizendo na internet que o Corpo de Bombeiros de Lorena vai acabar. Na verdade ele vai continuar atuando, mas com um contingente 100% militar. Agora esses seis bombeiros civis foram locados para a pasta de Segurança e atuarão como Guardas Municipais”; explicou.
Donizetti detalhou os motivos que levaram o Executivo a tomar a decisão: “Essa atitude foi motivada por um entendimento jurídico. Essa lei de 2008 é inconstitucional, pois o convênio assinado, entre o município e o Estado, frisa que a figura do bombeiro tem que ser feita a partir de uma formação militar e não civil”.
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