Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Prefeituras do Vale traçam plano de emergência para possível greve do transporte na sexta

Sindicato dos Condutores anunciou adesão aos protestos contra reformas

Manifestação Dutra

Manifestantes caminhando na via Dutra durante paralisação ocorrida em março

Arquivo

As principais prefeituras da região traçam um plano de risco para minimizar os impactos de uma possível paralisação do transporte coletivo nesta sexta-feira (28), dia em que as principais centrais sindicais do país pretendem deflagrar uma greve geral em protesto contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Os governos municipais sustentam que ainda não foram informados oficialmente sobre as manifestações, mas já estudam medidas para fazer frente ao movimento.

Em Taubaté, a Secretaria de Mobilidade Urbana vai reforçar os horários do TcTau (Transporte Complementar), além de mobilizar taxistas e mototaxistas, caso a paralisação aconteça.

A Prefeitura de São José informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai garantir que a frota mínima de ônibus atenda a população em caso de greve.

Ainda segundo a administração, a Guarda Civil Municipal inicia nesta quarta-feira (25) um monitoramento de possíveis paralisações. 

Leia MaisGreve geral ameaça parar escolas, bancos e transporte coletivo na regiãoContra reformas, trabalhadores da GM e Chery paralisam produção

A ameaça de greve no transporte também fez com que o prefeito de Jacareí, Izaias Santana (PSDB), alterasse a agenda desta quarta. Ele deve se reunir com secretários para definir um plano de ação caso a paralisação realmente aconteça, de forma a não prejudicar a população. Também serão discutidas medidas para minimizar possíveis reflexos no funcionamento da prefeitura.

Escolas e bancos

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado) também promete parar todas as escolas da rede. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação se limitou a informar que apoia "qualquer manifestação sem violência", mas que, como ela ainda não ocorreu e como o governo não foi comunicado sobre qualquer paralisação, não pode se pronunciar.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou que os bancos "mantêm à disposição uma série de canais alternativos para transações financeiras aos quais os clientes podem recorrer no caso de algum contratempo em agências na sexta-feira”.

A federação orienta que os clientes que precisem dos serviços utilizem como opções “os caixas eletrônicos, internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são as casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados”.

Fábricas

O diretor titular regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Almir Fernandes, disse ao Meon que o contato da entidade com as empresas já vem sendo feito desde os primeiros rumores sobre a possibilidade de greve. Ele assegurou, porém, que nenhuma fábrica irá paralisar a produção.

“As fábricas não vão parar. Aqueles que quiserem entrar, vão trabalhar. Aqueles que não entrarem vão ter o desconto do dia, como falta. Os funcionários estão sendo informadas pelas empresas sobre a atividade normal, pois já temos três feriados este mês. Mais um dia parado é não ter compromisso com a produção e o trabalho”, declarou.

O comando da Polícia Militar manterá seus batalhões de prontidão na sexta-feira e montará um esquema especial para o acompanhamento das manifestações.

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