De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é o terceiro tipo mais comum entre os homens e o quarto entre as mulheres no Brasil, com cerca de 32 mil novos casos estimados por ano. Ainda segundo o INCA, é também o tipo de câncer que mais mata: foram mais de 28 mil mortes registradas em 2022. Mundialmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pulmão causou 1,8 milhão de mortes em 2020.
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Esses números relacionados à doença, reforçam a importância da campanha Agosto Branco que visa a conscientizar a população sobre o câncer de pulmão, alertar para os riscos da doença e reforçar a importância do diagnóstico precoce e da prevenção, especialmente com a redução do tabagismo.
“É uma doença silenciosa, que muitas vezes só apresenta sintomas em estágio avançado. Por isso, a conscientização é fundamental. Quando diagnosticado precocemente, o câncer de pulmão tem mais chances de tratamento com sucesso”, explica o oncologista Dr. Henrique Zanoni Fernandes, do Instituto de Oncologia do Vale.
Ainda de acordo com o médico, o tabagismo é responsável por mais de 85% dos casos de câncer de pulmão. Substâncias presentes no cigarro, como alcatrão e nicotina, provocam alterações genéticas nas células pulmonares, aumentando o risco de formação de tumores. Além disso, o fumo passivo também representa perigo — especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
“No IOV, além do tratamento oncológico, temos um olhar atento para a promoção da saúde e a prevenção. Incentivar o abandono do tabaco é uma das formas mais efetivas de reduzir a incidência do câncer de pulmão e de outras doenças crônicas associadas ao cigarro”, completa o médico.
Entre os principais sintomas do câncer de pulmão estão: tosse persistente, dor no peito, falta de ar, perda de peso inexplicada, rouquidão e escarro com sangue. Esses sinais devem ser investigados, especialmente por pessoas com histórico de tabagismo ou exposição prolongada a agentes químicos e poluição.
“O diagnóstico precoce é essencial e pode ser feito por meio de exames de imagem, como tomografia de tórax, e biópsia. O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia”, conclui Dr. Henrique.
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