O motorista Heitor Rabelo Stetner, que conduzia a BMW 120i Active Flex envolvida no acidente que matou o jovem Matheus Helfstein, de 20 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (29) em São José dos Campos. A detenção ocorreu após o surgimento de novas provas periciais e testemunhais que indicam excesso de velocidade e suspeita de embriaguez antes da batida registrada na Via Dutra.
De acordo com o advogado da família, Dr. Marcelo Galvão, Stetner havia saído de um motel acompanhado de duas prostitutas horas antes do acidente e dirigia embriagado em alta velocidade. O laudo técnico confirmou que a BMW trafegava muito acima do limite permitido, o que foi determinante para o impacto violento com o carro de aplicativo onde estava a vítima.
O veículo atingido, um Honda Fit, foi jogado contra o canteiro central da rodovia. Com a força da colisão, Matheus foi arremessado para fora do carro e acabou atropelado por outros veículos na pista, morrendo no local. O motorista do aplicativo permanece internado no Hospital Vivalle, em estado estável.
O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial de São José dos Campos, sob o comando do delegado Dr. Reinaldo Check, com acompanhamento da Delegada Seccional Dra. Ana Lúcia Junqueira. Segundo a equipe jurídica que acompanha a família, a prisão de Stetner representa um passo fundamental para que o caso seja tratado como homicídio doloso, quando o condutor assume o risco de matar ao dirigir em condições ilegais ou sob efeito de álcool.
“Estamos confiantes de que a verdade virá à tona. O comportamento do motorista demonstra desprezo pela vida e precisa ter responsabilização exemplar”, afirmou o advogado Marcelo Galvão, que atua como assistente de acusação e coordena uma investigação defensiva paralela.
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Família pede justiça e colaboração
Os parentes de Matheus afirmam que vão acompanhar de perto todas as etapas do inquérito e pedem que testemunhas ou motoristas com câmeras de bordo enviem imagens que possam ajudar a esclarecer os fatos. A Polícia Civil deve concluir o inquérito nas próximas semanas, com a inclusão dos laudos de velocidade e do exame toxicológico.
A tragédia reacendeu o debate sobre a imprudência no trânsito, o abuso de álcool ao volante e o uso de veículos de alto desempenho como instrumentos de risco nas estradas. A expectativa é de que o Ministério Público ofereça denúncia nas próximas horas, definindo o enquadramento penal definitivo do caso.
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