Você já ouviu falar no Retornômetro?
Trata-se de um novo índice lançado pela Assertif está revelando como os impostos pagos pela população se convertem em serviços públicos e qualidade de vida nos municípios brasileiros.
+ Receba as notícias do dia – clique AQUI para seguir o canal MEON no WhatsApp
O Retornômetro 2025, que analisou 396 cidades com mais de 100 mil habitantes, aponta que Osasco (SP) lidera o ranking nacional, seguida por São Paulo e Volta Redonda (RJ). A média brasileira ficou em 481,2 pontos, com fortes disparidades regionais.
No Vale do Paraíba, o levantamento mostra que São José dos Campos, Taubaté e Jacareí lideram a região na eficiência do retorno social de tributos, com destaque para educação e programas sociais. Já municípios menores apresentam déficits importantes em saúde e infraestrutura, o que evidencia desigualdades internas no território.
Segundo os dados:
São José dos Campos aparece entre as cidades mais bem avaliadas do estado, com notas expressivas em educação (0,97) e programas sociais (0,94), além de equilíbrio em infraestrutura.
Taubaté registrou avanços em infraestrutura (0,07) e programas sociais, mas déficit em saúde (-0,13).
Jacareí obteve bons resultados em educação (0,87) e infraestrutura equilibrada, consolidando sua posição como polo regional.
Pindamonhangaba apresentou desempenho mediano, com avanços em educação, mas déficit em urbanização (-0,41).
Guaratinguetá, por sua vez, teve desempenho negativo em saúde e infraestrutura, ficando abaixo da média regional.
De acordo com José Guilherme Sabino, CEO do Grupo Assertif, o índice revela que o Vale do Paraíba consegue conciliar eficiência tributária com políticas sociais, mas ainda enfrenta disparidades internas.
“O Vale do Paraíba demonstra que cidades médias, como São José dos Campos, conseguem transformar arrecadação em serviços de qualidade, enquanto municípios menores ainda enfrentam desafios históricos. Esse contraste revela a necessidade de estratégias regionais integradas”, afirmou.
O Retornômetro organiza seus indicadores em três eixos — Viver (qualidade de vida, saúde, educação, saneamento), Prosperar (emprego, renda e desenvolvimento econômico) e Governar (transparência, equilíbrio fiscal e capacidade de investimento). Cada município recebeu uma nota de 0 a 1000.
A análise nacional também reforça o desequilíbrio regional do país: o Sul lidera com média de 526,6 pontos, seguido do Sudeste (519,2). Já o Norte (399,9) e o Nordeste (401,3) ficam bem abaixo, evidenciando gargalos estruturais.
Apesar da elevada carga tributária, o Brasil segue distante de países desenvolvidos quando se trata de retorno social dos impostos. A Assertif defende que o novo índice seja uma ferramenta técnica para gestores públicos e sociedade avaliarem a eficiência e cobrarem melhorias.
TCU exige mais transparência sobre financiamento do Novo PAC
Casa Civil tem 180 dias para detalhar execução de obras e recursos
SJC: Câmara pode votar IPTU nesta quinta-feira (11)
Sessão terá mais 21 projetos para votação
Polícia dos EUA continua buscas por atirador que matou Charlie Kirk
Um suspeito estava sob custódia mas foi solto após interrogatório policial
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.