As vendas do comércio varejista na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral atingiram R$ 37,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2025, crescimento real de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi a maior cifra já registrada para um 1º semestre desde o início da série histórica em 2008.
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A análise é do Sincovat - Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região, feita com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a partir de informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP).
Em relação aos primeiros seis meses de 2024, oito das nove atividades pesquisadas exibiram crescimento. Além disso, para cinco desses setores foi o melhor 1º semestre da história em termos de vendas: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de vestuário, tecidos e calçados; e supermercados.
“Desde 2022, o comércio de nossa região vem apresentando um ciclo de crescimento, batendo recordes de faturamento mês a mês, motivado pelas sucessivas quedas na taxa de desemprego e pela intensa geração de vagas com carteira assinada. Com isso, há aumento no número de pessoas com capacidade de consumir, aumento da renda e do crédito, sem contar outros fatores específicos da região como a vocação turística, por exemplo, explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Apenas as lojas de móveis e decoração apresentaram queda no faturamento, provavelmente sentido os efeitos dos juros elevados. “Do lado negativo, o ciclo de alta de juros já surte efeitos sobre o comércio de bens duráveis, em que a compra normalmente depende de crédito. As vendas das concessionárias de veículos também recuaram – cerca de 11,5% em relação a junho do ano passado e a das lojas de móveis e decoração caíram 11,6%”, comenta Dan.
O presidente do Sincovat explica que o recorde histórico das vendas deste primeiro semestre deve ser comemorado, entretanto, o setor vem mostrando desaceleração. “A expectativa é que esses números não se mantenham, mesmo para melhor período de vendas para o setor, que é o segundo semestre, devido a esse cenário de juros altos, inflação acima do teto da meta e incertezas no cenário macroeconômico e internacional, que tornam o dia a dia do empresário cada vez mais desafiador”, conclui Guinsburg.
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