São José entra em estado de alerta por infestação do mosquito da Dengue

Agentes identificam 1,4 recipientes com larvas a cada 100 imóveis em São José

Divulgação/PMSJC

A Secretaria de Saúde divulgou nesta quinta-feira (8) que São José dos Campos entrou em estado de alerta em relação à infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, após o resultado da primeira ADL (Avaliação de Densidade Larvária) do ano.

A avaliação destacou um índice larvário de 1,4, que representa o número de recipientes positivos (com larvas do mosquito) para cada 100 imóveis pesquisados em São José. Em 2018, já foram registrados 57 casos de dengue e nenhum de chikungunya e zika.

Entre os dias 16 e 31 de janeiro, as equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) visitaram 12.745 imóveis, situados em 328 quadras, de todas as regiões da cidade. Deste total, os trabalhos foram efetivamente realizados em 85.70%, que equivale a 10.924 imóveis, os demais 14.20% (1.821) estariam fechados no momento da visita dos agentes.

De acordo com o CCZ, o resultado da avaliação repete o índice do início do ano de 2016, além de que já era esperado em razão do período mais chuvoso, mas que esperam os resultados alterarem para menos no decorrer do ano, como em 2017.

“No ano passado foram realizadas quatro pesquisas. A última, que aconteceu em outubro, revelou um índice larvário de 0,2; a primeira avaliação, em janeiro, apresentou um índice de 1,0 (estado de alerta); a segunda, em maio, de 0,6 (satisfatória) e a terceira, em julho, apontou índice de 0,1”, explica a Zoonoses em nota.

Entre as 16 áreas atendidas pela ADL em janeiro, sete delas apresentaram um índice acima de 1, que seria o limite para definição de estado de alerta. A prefeitura divulgou uma lista, em ordem decrescente (do menor para o maior), das regiões com os maiores índices, que se tratam de 12 bairros: Vila Ester /Pasto Alto; Esplanada do Sol / Vila Ema; Vista Verde /Jardim Americano; Vila Tatetuba/Vila Industrial; Jardim Colinas; Vila Maria e Jardim São José II/Santa Cecília I.

A Secretaria de Saúde, junto ao CCZ e a Vigilância Epidemiológica declararam que estão definindo melhores formas de prevenção e combate. “No próximo período, por exemplo, pode-se redirecionar e intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle do mosquito adotadas pelo município”, informa a pasta.