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SJC: Prefeitura garante atendimento para crianças com autismo acima de 7 anos no GAIA

Possível desligamento, foi tema de debate na Cãmara Municipal

Escrito por Meon

01 OUT 2025 - 14H30

Reprodução

Famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) viveram dias de incerteza em São José dos Campos após a possibilidade de desligamento de pacientes acima de 6 anos do GAIA (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo). A medida chegou a ser comunicada no dia 29 de setembro, quando foi informado que 48 crianças seriam transferidas para a rede pública municipal.

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O anúncio causou preocupação entre pais e responsáveis, que alegaram que a rede municipal não dispõe da mesma estrutura multidisciplinar oferecida pelo GAIA, que conta com neuropediatra, nutricionista, geneticista, psicóloga, assistência social e educador físico.

Em nota, o GAIA esclareceu que a informação inicial sobre a transição não partiu da instituição, mas foi transmitida em cumprimento a uma orientação da Secretaria de Saúde. A entidade reforçou que o convênio do Projeto Integralidade havia sido renovado em agosto por mais 12 meses, garantindo o atendimento de 150 crianças de até 6 anos.

No entanto, ainda no dia 29, à tarde, o GAIA recebeu nova comunicação da Secretaria de Saúde confirmando que as crianças acima de 6 anos já vinculadas ao projeto permaneceriam em atendimento na instituição, afastando o risco de desligamento imediato.

“Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a ética e, sobretudo, com as pessoas com Transtorno do Espectro Autista, mantendo-nos à disposição para dialogar e buscar soluções conjuntas que assegurem o melhor acolhimento às crianças e suas famílias”, destacou a nota oficial.

Mobilização continua

Apesar do recuo da Prefeitura, famílias seguem mobilizadas em busca de garantias formais e maior segurança sobre a continuidade do serviço. O tema chegou à Câmara Municipal, onde o vereador Anderson Senna (PL) defendeu a ampliação do convênio para atender também crianças de 7 a 12 anos.

“Não queremos confronto, só queremos que nossos filhos continuem evoluindo. O tratamento não é luxo, é necessidade”, afirmou uma mãe durante reunião com parlamentares.

O caso deve seguir em debate nas próximas semanas entre famílias, Prefeitura e vereadores.



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