Suzane von Richthofen quando foi presa em 2006
Aquivo
Um laudo criminológico encomendado pelo Ministério Público Estadual atestou que a detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, tem condições de responder o restante da pena em liberdade.
O laudo foi produzido por uma junta médica nomeada pela Justiça. Os peritos avaliaram as condições clínicas e psicológicas da detenta e concluíram que ela reúne condições de voltar à vida social fora da prisão.
O documento vai servir para embasar a decisão judicial sobre o pedido da defesa para que a detenta passe para o regime aberto, ou seja, saia da prisão.
Suzane está na penitenciária de Tremembé desde 2006 e, segundo a defesa, já cumpriu o tempo da pena suficiente para passar para o regime aberto. O pedido de progressão ainda precisa ser avaliado pela Justiça. Desde 2016, ela já está no regime semiaberto, com direito a saídas temporárias da prisão, em datas especiais.
Suzane permaneceria no regime fechado até setembro de 2019, mas sua defesa cobrou abatimento de 996 por conta do trabalho que a detenta realizou no presídio, como costureira e outros.
Em 2016, Suzane conseguiu ser aprovada para ingressar no curso de Administração da Faculdade Anhanguera, mas, apesar de estar no regime semiaberto desde 2015, não teve autorização para frequentar as aulas. Após ser aprovada no Enem, Suzane e outras detentas pediram autorização para fazer o curso dentro da P1 e aguardavam a liberação. Em dezembro, Suzane teve autorização para estudar dentro de cadeia.
O crime
Suzane von Richthofen foi condenada pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen. O casal de classe média alta foi morto na noite de 31 de outubro de 2002, dentro de casa no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. Alguns dias após o crime, Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos. Eles disseram à polícia que mataram o engenheiro e a psiquiatra porque eles tinham proibido o namoro de Suzane e Daniel, mas a polícia apontou a herança que os Richthofen deixariam para a filha como motivo do crime. Em julho de 2006, os três foram condenados pela Justiça. Suzane e Daniel pegaram 39 anos de prisão, os dois cumprem pena em regime semiaberto, Cristiam foi condenado a 38, mas em agosto do ano passado conseguiu progressão para o regime aberto.
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