Na última terça-feira (14), a Prefeitura de São José dos Campos confirmou um caso da variante Ômicron na cidade. Trata-se de uma mulher de 29 anos que esteve em Portugal.
Segundo o Ministério da Saúde, há, no momento, 19 casos da variante do coronavírus foram registrados em São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. Afinal, o que a ciência já sabe sobre esse vírus?
Segundo documento publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na terça-feira (14), o Ômicron (Sars-CoV-2) foi classificado como VOC (variante de preocupação, em português), graças ao grande número de mutações. Seu potencial de transmissibilidade e de escapar da proteção das vacinas vigentes são inquietantes.
“Além da preocupação com a transmissibilidade, há ainda a preocupação com a sua virulência (traduzida por potencial de adoecimento e de produzir quadros mais graves) e com a possibilidade de a variante escapar da imunidade conferida pelas vacinas produzidas e aplicadas até agora. No presente momento, há muitas questões a serem respondidas e a variante Ômicron ainda não disse a que veio”, explicou a infectologista Marta Ramalho, do Sistema Hapvida.
Transmissão – ainda não está claro se a variante é mais transmissível, se causa doença mais ou menos severa em comparação às outras, ou se impacta os efeitos das atuais vacinas contra Covid-19;
Reinfecção - evidências preliminares sugerem que pode haver aumento e risco de infecção com Ômicron, apesar de a informação ser limitada;
Detecção – testes diagnósticos, incluindo PCR e testes de antígeno, continuam identificando a infecção por Ômicron.
A mutação foi detectada pela primeira vez na África do Sul no mês passado, em novembro e já se espalhou por 77 países, apesar do esforço de alguns para fechar as fronteiras àquele país.
Como é época de fim de ano e logo será Carnaval, há expectativa com relação ao comportamento da população nos feriados. “As pessoas acabam se abraçando e removendo a máscara para comer e beber. É claro que todos estamos cansados de todo esse período de restrições, porém (e infelizmente) a pandemia tem o seu próprio cronômetro e, ao que parece, o surgimento da Ômicron pode ser uma forma de marcar um novo set nesta partida”, afirmou a infectologista.
Em algum momento, nossos corpos vão finalmente se habituar às várias mutações que ainda estão por vir e passar por elas sem efeitos graves?
“Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares. Não há um oráculo confiável que possa aquietar nossas almas e corações. Estamos, obviamente, num patamar muito mais confortável do que estávamos há um ano (as primeiras vacinas foram aplicadas no Brasil em janeiro de 2021), a evolução da ciência e a robustez do SUS colocaram o Brasil numa posição privilegiada em relação a muitas outras nações. Mas a pandemia não acabou, não mandamos no vírus e, vez por outra, parece que alguma divindade pagã nos envia um novo desafio (não deve ser por acaso que as variantes são batizadas com letras do alfabeto grego). Algumas vezes, alguém me pergunta ‘até onde isso vai?’, costumo responder que enquanto não acabar, não termina!”, concluiu a especialista.
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