Litoral Norte

Caminhoneiros protestam por condições da ponte do Rio Maranduba

Paralisação causa congestionamento de 10 km no Litoral Norte

Escrito por Rubens Baracho

24 NOV 2025 - 12H10

Alex Douglas

Dezenas de caminhões ficaram parados às margens da ponte do Rio Maranduba, na divisa entre Caraguatatuba e Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (24). A paralisação teve início por volta das 8h e mobilizou um grupo de caminhoneiros que reclama das condições estruturais da ponte localizada no km 77,8 da rodovia Doutor Manoel Hyppólito Rego (SP-55).

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Segundo a Associação Comercial de Ubatuba, o protesto busca pressionar por soluções imediatas para os riscos e transtornos no trecho, que há semanas opera com restrições. A entidade afirma ter enviado diversos ofícios ao poder público alertando para impactos na mobilidade, no comércio e na rotina de moradores e turistas.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP) informou que os manifestantes impediram a passagem de caminhões sobre a estrutura, o que provocou a interdição do acostamento e um congestionamento de cerca de 10 quilômetros. A ocorrência foi encerrada às 11h, com liberação do tráfego em sistema pare e siga e limite de 23 toneladas para veículos pesados.

Obras emergenciais e novo prazo

Em nota, o DER afirmou que as intervenções emergenciais na ponte seguem em andamento para garantir a segurança dos usuários. A etapa inicial de estabilização foi concluída, mas o prazo para finalização dos serviços — antes previsto para 16 de novembro — foi estendido em aproximadamente 15 dias devido à maré elevada, que dificultou o acesso das equipes.

Após a conclusão dos reparos, o tráfego continuará restrito a veículos de até 23 toneladas. Caminhões acima desse limite devem utilizar rotas alternativas, como a Rodovia dos Tamoios (SP-099) e a Rio-Santos (SP-055) sentido Rio de Janeiro. A regra não se aplica a serviços essenciais e utilidade pública.

Pressão por soluções

A Associação Comercial declarou que segue acompanhando o caso e cobra uma resposta definitiva. “A situação exige ação rápida por parte dos órgãos responsáveis”, diz o comunicado, reforçando a necessidade de garantir o direito de ir e vir e o funcionamento econômico da região.

O protesto ocorreu após dias de chuva e chamou atenção de quem passava pelo local. Com a proximidade da alta temporada, empresários e moradores temem que o problema se agrave com o aumento no fluxo de visitantes.

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Por Rubens Baracho, em Litoral Norte

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