Vendedora foi morta nesta segunda (8)
Reprodução/Facebook
A vendedora Jaqueline Barros Vanderlei, 28 anos, que foi executada nesta segunda-feira (8), dentro da loja onde trabalhava, vivia um momento especial em sua vida.
Ela estava noiva e prestes a se formar no curso de arquitetura da Univap (Universidade do Vale do Paraíba).
Jaqueline cursava algumas disciplinas pendentes e a expectativa era terminar a faculdade ainda em 2017. A estudante dividia a rotina na universidade com a jornada como vendedora na loja de móveis onde trabalhava, na avenida São João.
As colegas de classe, que dividiam as últimas disciplinas que Jaqueline precisava cursar, relatam uma garota tranquila. Elas lembraram, porém, que a jovem passou por um turbulento processo de divórcio há pouco mais de um ano.
“Olha, a gente conversava com ela mais a respeito das aulas mesmo, pois não dava muito tempo para entrarmos em outros assuntos. Me lembro dela se queixando do processo de divórcio, que havia sido complicado na época, mas nada muito diferente do que costuma acontecer numa situação como essas”, conta uma das colegas de classe, que não quis se identificar.
Preocupação
Já outra aluna da Arquitetura, que esteve com Jaqueline uma semana antes do assassinato, afirma que a estudante estava diferente nos últimos encontros. A impressão, compartilhada pelo grupo que os alunos da turma mantinham no WhatsApp, "era de que alguma coisa poderia estar incomodando" a jovem.
“Claramente nessas últimas semanas, principalmente nesta última, ela estava bem ‘pesada’. Não sei o que aconteceu e hoje me sinto muito culpada por não ter oferecido ajuda. Soube só depois que ela tinha um relacionamento difícil com o ex-marido”, comenta outra aluna do curso, que também preferiu não se identificar.
O Meon entrou em contato com o noivo de Jaqueline. Abalado, ele preferiu não conceder entrevista.
O crime
Jaqueline foi morta com dois tiros no rosto na noite desta segunda-feira (8), dentro da loja em que trabalhava, na avenida São João, área nobre de São José dos Campos. No momento do crime, havia clientes e outros vendedores dentro do estabelecimento.
Na mesma noite, o ex-marido de Jaqueline, médico cardiologista de 44 anos, foi socorrido por vizinhos dentro da própria casa com uma perfuração por tiro na altura do abdôme. Ele alegou à Polícia Civil que havia sido vítima de uma tentativa de assalto.
A vendedora foi sepultada na tarde desta terça-feira (9) em Mogi das Cruzes, cidade onde moram seus familiares.
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