Saúde

Dores no quadril afetam qualidade de vida de milhões de brasileiros

Saiba cuidados e quando se tornam mais grave

Escrito por Meon

26 AGO 2025 - 15H00

Unimed campinas

A dor no quadril, especialmente quando se irradia para a virilha, pode ser um sinal de osteoartrose, uma doença degenerativa que compromete a cartilagem da articulação e limita a mobilidade. A condição afeta cerca de 10 milhões de brasileiros e, quando o tratamento clínico não é suficiente, a cirurgia de prótese de quadril pode devolver a liberdade de movimento e a qualidade de vida.

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Mais de 100 mil cirurgias desse tipo são realizadas anualmente no país, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Para o ortopedista Dr. Guilherme Falótico, a prótese de quadril é uma solução segura e moderna, que, quando associada à reabilitação adequada, permite que o paciente retome uma vida ativa e sem dor.

A osteoartrose, também chamada de osteoartrite degenerativa, resulta do desgaste progressivo da cartilagem que reveste o quadril, provocando atrito entre os ossos, dor intensa, rigidez e dificuldade para se locomover.

Embora seja mais comum a partir dos 50 anos, pessoas mais jovens também podem ser afetadas, especialmente em casos de obesidade, histórico de lesões articulares ou predisposição genética, sendo que mulheres acima dos 60 anos representam cerca de 10% dos casos.

O diagnóstico envolve avaliação clínica, histórico de saúde e exames de imagem, com o raio-X sendo o principal recurso para confirmar a doença e avaliar sua gravidade.

O tratamento varia conforme o estágio da osteoartrose e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fisioterapia, infiltrações com ácido hialurônico ou corticoides e mudanças no estilo de vida, como controle de peso e redução de atividades de alto impacto.

Nos casos mais avançados, a artroplastia, cirurgia de substituição da articulação por prótese, apresenta alta taxa de sucesso e foi reconhecida pela revista Lancet como a “cirurgia do século” por seu impacto positivo na qualidade de vida. Dr. Guilherme Falótico destaca que procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas é essencial para preservar mobilidade e autonomia, permitindo que o paciente viva com menos dor e mais qualidade de vida.

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Por Meon, em Saúde

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