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PM não descarta uso da força em negociação com caminhoneiros

Medidas anunciadas pelo governo de São Paulo não agradaram

Medidas anunciadas pelo governo de São Paulo não agradaram a grevistas que bloqueiam o Rodoanel Sul, em São Bernardo do Campo - Estadão

Medidas anunciadas pelo governo de São Paulo não agradaram a grevistas que bloqueiam o Rodoanel Sul, em São Bernardo do Campo

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A Polícia Militar de São Paulo não descarta o uso da força durante as negociações com caminhoneiros em greve, mas garante que seria a "última opção". Na noite deste sábado, 26, policiais do Comando de Policiamento de Choque e da Polícia Rodoviária Estadual atuam no Rodoanel Sul, em São Bernardo do Campo, para garantir liberação da via. Os motoristas ocupam duas das quatro pistas da via desde a última quarta-feira.

"A PM está preparada para o uso da força de forma gradativa, mas essa é a última opção. A nossa primeira é conversar, chegar a um acordo", informa a capitã Ana Lúcia, porta-voz da Polícia Militar. Segundo ela, a ação deste sábado ocorre sem ocorrências de conflitos e de forma pacífica. "As viaturas foram deslocadas para garantir a segurança dos manifestantes que desejam voltar para casa".

Durante as negociações, caminhões de pequeno porte deixaram o local. De acordo com a SPMar, concessionária que administra o trecho do Rodoanel Sul, os manifestantes estavam no local desde quarta-feira, ocupando duas faixas e o acostamento dos dois sentidos ao longo de cinco quilômetros. Em nenhum momento a via foi totalmente interditada.

Mais cedo, o governador de São Paulo, Márcio França, estabeleceu prazo até às 21h deste sábado para os caminhoneiros deixarem o Rodoanel e a rodovia Régis Bittencourt. Caso o grupo acate a decisão, será suspensa a cobrança de eixos suspensos nos pedágios a partir de terça-feira, 29. A medida é uma das reivindicações dos caminhoneiros autônomos.

Régis Bittencourt

Durante a tarde deste sábado, a Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Polícia do Exército, negociou com caminhoneiros que interditavam a Régis Bittencourt, em Embu das Artes. O trecho foi alvo de bloqueios totais e protestos com queima de pneus nos últimos dias. Até o momento, os grupos deixaram a pista da direita mas ainda permanecem no acostamento.

Segundo o governo federal, o Estado de São Paulo chegou a ter 40 vias interditadas e, agora, opera apenas com um bloqueio parcial, justamente no Rodoanel.

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