O grupo de trabalhadores invadiu a via Dutra por cerca de 30 minutos
Reprodução/Sindicato da Construção Civil
Trabalhadores da Construção Civil participam da manifestação na manhã desta quarta-feira (6) em frente à Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos. O ato teve início por volta das 5h e a Rodovia Presidente Dutra chegou a ser interditada uma hora e meia depois.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a categoria invadiu a via Dutra, na pista no sentido Rio Janeiro, no km 140, por volta das 6h30. Os manifestantes ocuparam a via por cerca de 30 minutos e logo foram dispersos pela Polícia Militar.
Segundo o Sintricom, sindicato que representa a categoria, o protesto é contra a entrada da empresa terceirizada Método Potencial Engenharia, que não teria assinado acordos vigentes com a entidade.
A Método Potencial Engenharia se manifestou por meio de nota, enviada às 13h17 (veja a nota abaixo)
“Existem várias cláusulas que garantem os direitos trabalhistas e salários de acordo com o cargo e função do trabalhador. Uma dessas cláusulas é sobre a contratação de 80% da mão de obra da região”, disse Luan Siqueira, assessor de imprensa do sindicato.
A categoria tentava realizar uma assembleia às 9h30 desta manhã para explicar os direitos aos trabalhadores, mas a PM teria utilizado spray de pimenta e disparos com bala de borracha para dispersar os participantes, conforme informou o Sindicato da Construção Civil.
Por meio de nota, a Petrobras disse que, no desenvolvimento de suas atividades, realiza a contratação de prestação de serviços e que não interfere nas relações entre as empresas contratadas, seus trabalhadores e sindicatos. A companhia reforça ainda que todos seus contratos de serviço estão em conformidade com a legislação vigente, inclusive no que diz respeito à contratação de mão de obra local.
A Método Potencial Engenharia informou por meio de nota que assinou contrato de prestação de serviços de Manutenção com a Revap em 1º de fevereiro último, com duração prevista de três anos que contará com a utilização de efetivo de aproximadamente 200 pessoas durante a sua vigência. A empresa afirmou também que, como em todos os contratos que executa, adotou a premissa de garantir a contração de mão de obra local, totalizando aproximadamente 95% de sua mão de obra direta. A companhia esclareceu ainda que na última segunda-feira (4) seus representantes estiveram na sede do sindicato para assinatura do acordo coletivo e não foram recebidos pelo representante da entidade, apesar do agendamento para a reunião.
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