Nomeção das rodoviárias gera polêmica entre vereadores
Arquivo/Meon
As nomeações das rodoviárias de Taubaté tem gerado polêmica na Câmara. O vereador Orestes Vanone (PV) propôs a denominação da Rodoviária Velha com o nome do taxista Joaquim Vaz Galhardo, assassinado em 2016. Na Nova, ele recomenda batismo com o atleta Zildo Bueno, que morreu em abril.
Porém, Vivi da Rádio (PSC) propõe que a Rodoviária Velha seja nomeada com um comerciante que deu início ao comércio na região, José Henrique da Silva. E que Zildo fosse homenageado na Secretaria de Esportes, a CTI. Os dois vereadores entraram em discussão na sessão ordinária desta segunda-feira.
“O filho dele, o Cobrinha, investiu na rodoviária e a transformou, realizando um sonho do pai, uma rodoviária, digna, limpa, com acessibilidade. Fizeram dela um exemplo mesmo. Ele veio para mim e pediu para colocar o nome da rodoviária com o nome do pai. E seria o certo fazermos a homenagem ao Zildo a um espaço ligado a esportes”, argumentou.
“Ele me chamou de pessoa sem ética, sem profissionalismo, falou que os assessores são incompetentes. Ele me interrompeu. Até a família do taxista estava ao meu lado, pois seria de bom gosto deles ir para a Rodoviária Nova. E o Vanone, por vaidade, não quis colocar”, complementou Vivi da Rádio.
O projeto de lei do vereador Vanone começou a tramitar no fim de maio e foi adiada por mais cinco sessões, sem votos contrários. No plenário, o parlamentar disse que fez um levantamento sobre a nomeação da rodoviária e que fez tudo dentro das regras.
“É algo que não tem sentido o adiamento, é falta de ética com trabalho de vereador. Agora vem outro e destruir tudo o que fez. Não tem sentido. A família do taxista Joaquim Vaz Galhardo, um herói taubateano. Ele foi assassinado em Quirim. A sua assessoria não trabalhou, pegou a coisa pronta. Tem que trabalhar para se conquistar. É uma falta de respeito”, discursou.
Agora, o projeto deverá ser votado somente em outubro. O vereador Jesse Silva (SD) é a favor da relocação da denominações.
“Nada mais justo que dar essa homenagem em seu habitat, na CTI, para lembrar o grande atleta que foi”, comenta.
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