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Petroleiros de São José fazem protesto contra demissões e retirada de direitos, diz sindicato

Ato aconteceu em frente à Revap; categoria aprovou estado de greve

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Durante o ato foi realizada uma assembleia com os trabalhadores 

Reprodução/Sindicato dos Petroleiros de SJC

O Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos comunicou que trabalhadores se reuniram na manhã desta quarta-feira (5), em frente à Revap (Refinaria Henrique Lage), na zona leste da cidade, contra a retirada de direitos e demissões em massa em uma unidade da Petrobras no Paraná. A Petrobras afirma que está cumprindo todas as negociações previstas (veja a nota mais abaixo).

O ato, que teve início por volta das 7h, contou com a participação de outras categorias e reuniu cerca de 90 pessoas. Em duas horas de protesto, o sindicato disse ter comunicado os trabalhadores sobre a situação atual da empresa, sobretudo a possível retirada de direitos e também sobre o desligamento de 100 funcionários da Fafen Araucária (PR). Uma assembleia foi realizada com os trabalhadores e os petroleiros aprovaram estado de greve na refinaria, sinalizando apoio à greve nacional que ocorre desde o dia 1º.

De acordo com o sindicato, a refinaria teria descumprido acordo vigente de reabertura da negociação de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2020. Além disso, a Revap não teria respeitado também o regramento de banco de horas -- uma comissão seria criada para analisar a distribuição do banco de horas, mas a própria refinaria teria aplicado o benefício antes da definição.

Os petroleiros disseram também que estão realizando protestos desde o último domingo (2), com atraso de alguns turnos para iniciar os trabalhos. O sindicato reforçou ainda que caso a empresa não suspenda as medidas a categoria entraria em greve em até 72 horas.

Outro lado

Por meio de nota, a Petrobras informou que movimentos grevistas iniciados em algumas de suas unidades é injustificado, uma vez que o acordo coletivo de trabalho foi assinado por todos os sindicatos em novembro de 2019. Portanto, segundo a empresa, as negociações previstas estão seguindo curso normal e os motivos alegados pelo sindicato não atendem aos critérios legais. 

Confira na íntegra a nota da Petrobras: 

"A Petrobras reitera que o movimento grevista iniciado em algumas de suas unidades é injustificado, uma vez que o acordo coletivo de trabalho foi assinado por todos os sindicatos em novembro de 2019 e as negociações previstas estão seguindo curso normal. Portanto, os motivos alegados não atendem aos critérios legais. Reforçamos que, em todos os itens apontados pelas entidades sindicais, a companhia vem cumprindo rigorosamente os compromissos firmados e segue aberta para dialogar com as entidades. A companhia informa que todas as suas unidades de produção de petróleo, combustíveis e derivados estão em operação dentro dos padrões de segurança. Não há impactos na produção nem no abastecimento ao mercado". 

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