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Prefeito não descarta fechamento, mas afirma que unidade da GM pode receber investimentos em São José

O prefeito de São José, de São Caetano do Sul e representantes sindicais se reuniram com a direção da GM nesta manhã

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Em São José dos Campos há cerca de 5.000 trabalhadores, sendo que aproximadamente 600 funcionários são terceirizados. 

Jefferson Santos/Meon


O fechamento da GM em São José dos Campos ainda é incerto. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (22), o prefeito Felicio Ramuth (PSDB) afirmou que o município trabalha para garantir a permanência da montadora.

“Somente após todas as negociações é que se pode afirmar algo desse tipo, é que existe essa perspectiva. A atual linha de produção feita na cidade acaba o seu ciclo em 2021, então é um momento fundamental para definir tarefas e fazer com que a negociação aconteça”.

O prefeito de São José, assim como o de São Caetano do Sul e representantes sindicais, reuniram-se na manhã desta terça-feira com o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, para discutir a situação da fábrica no país, que não tem conseguido vender os carros produzidos.

Conforme apurou o Meon, a direção da GM já vendeu a possibilidade à montadora mundial para que o Brasil produza carros competitivos a fim de oferecê-los para a América Latina e outras partes do mundo.

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Quando questionado sobre o que o município pode fazer, o chefe do executivo disse que “já estamos fazendo, abrindo esse canal de comunicação e negociação com a GM para atrair esses investimentos. Todos nós podemos fazer alguma coisa, não tenho dúvida, saí bastante otimista e todos os envolvidos saíram com suas missões para que, em curto espaço de tempo, ter um resultado positivo”, disse.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José e região, Weller Gonçalves, contesta o fechamento da planta joseense.

“Na nossa opinião, a GM é líder de vendas no mercado, aumentou sua lucratividade em 2018 em relação a 2017. Então não tem motivo nenhum para fechar nenhuma planta, para fechar nenhum posto de trabalho. Não adianta a GM vir com ‘choradeira’ de falar que não tem lucro, porque sabemos que não é a realidade”, afirmou.

Em São José dos Campos há cerca de 5.000 trabalhadores, sendo que aproximadamente 600 funcionários são terceirizados.  

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