Por João Pedro Teles Em RMVale

Projetos do Executivo já aprovados pela Câmara voltam ao Legislativo

Atividade delegada e parcelamento de dívidas do IPSM foram votados

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Projetos foram aprovados após sessão marcada por interrupções

Divulgação/CMSJC

Após já terem sido aprovados no semestre passado, dois importantes projetos voltaram à Câmara de São José na sessão desta quinta-feira (17): o parcelamento das dívidas do IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores Municipais) e a atividade delegada da Guarda Civil Municipal.

Ambos os projetos foram aprovados pela segunda vez, agora com novas emendas e esclarecimentos que faltavam nas versões anteriores.

O parcelamento da dívida do instituto, que chega à casa dos R$ 190 milhões, ficou mesmo acertado para 200 vezes, como já havia sido aprovado na primeira vez.

Entretanto, agora o documento aprovado conta com informações referentes às taxas de juros e prestações de conta, diferente da versão apresentada à Casa há dois meses.

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“O que acontece é que esse projeto havia sido votado um pouco às pressas por demanda do Governo Federal. Como ele voltou, a Câmara conseguiu realizar os ajustes necessários e as emendas que garantem mais transparência ao processo”, explica o vereador Wagner Balieiro (PT).

Atividade delegada

Já em relação à atividade delegada, projeto que foi quase sancionado pela prefeitura, a situação foi parecida.

O novo documento corrige erros do primeiro e especificam dados como o custo da hora extra e de que forma se darão os contratos.

De acordo com o projeto, ao servidor que optar por exercer a atividade complementar, será paga uma bonificação, calculada sobre o valor da hora-atividade estabelecida, que será fixada mediante decreto municipal. A parte conveniada fica responsável pelo pagamento das horas, devendo repassar o montante à prefeitura.

À época da aprovação, o diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de São José, Danilo Marques, classificou o projeto como "não aceitável, mas tolerável".  

“Existem preocupações pontuais que precisam ser levadas em conta e iremos apresentá-las aos vereadores para que coloquem em votação”, explica Danilo.

Atualmente, há um efetivo de 303 guardas civis municipais, mas, segundo o sindicato, o ideal seria que a corporação tivesse entre 1.300 a 1.400 homens em função do tamanho da cidade.

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