A Bovespa confirmou nesta sexta-feira, 16, a expectativa de uma abertura em baixa, penalizada internamente pela preocupação do investidor com a informação de que o governo estaria estudando reduzir novamente a meta fiscal de 2015, atualmente em 0,15%, e até então na ausência de uma inspiração das bolsas de Nova York, cujos índices futuros rondavam a estabilidade. Wall Street, contudo, apresentou ligeira alta, tentando estender o rali da véspera.
Mesmo assim, a Bolsa brasileira continuou em queda e até ampliou a perda, afetada pela atuação de investidores estrangeiros na ponta vendedora de ações em meio a um giro fraco de negócios.
Às 10h46, o Ibovespa caía 0,84%, aos 46.765,87 pontos. Em Nova York, o Dow Jones já desacelerava para a estabilidade e o S&P 500 subia 0,16%.
As bolsas norte-americanas atingiram os maiores níveis desde agosto no pregão anterior. O S&P 500 fechou com ganho de 1,49%, acima da marca psicologicamente importante de 2.000 pontos, e o Dow Jones avançou 1,28%.
Tal avanço foi sustentado pelas expectativas de que os juros nos Estados Unidos não devem subir no curto prazo. A queda da produção industrial norte-americana de 0,2% em setembro ante agosto, em linha com a previsão, confirmou as apostas de adiamento da elevação dos juros pelo Federal Reserve.
Às 11 horas, os investidores vão observar as divulgações da preliminar do índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan em outubro e do relatório sobre empregos JOLTS de agosto.
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