O chefe adjunto do departamento econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha, disse nesta sexta-feira, 29, afirmou que a instituição projeta para o mês de julho que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atinja 42,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho, conforme os dados divulgados hoje pelo Banco Central, a dívida líquida ficou em 42,0%.
No caso da dívida pública bruta do governo geral para este mês, o BC trabalha, de acordo com Rocha, com uma projeção de 69,3% do PIB. Em junho, o resultado foi de 68,5% do PIB.
Real
O chefe adjunto do departamento econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha, disse que o movimento de valorização do real nos últimos meses gerou ganhos em operações de swap, o que reduziu as despesas de gastos com juros. Esse movimento impactou positivamente o resultado nominal do setor público.
"Em junho, os swaps foram favoráveis ao Banco Central em R$ 22,7 bilhões e reduziram as despesas de juros", disse Rocha. "Os ganhos de swap em junho ocorreram por causa do comportamento do câmbio, que se valorizou 10,7% no mês", explicou. No mês e no semestre, os resultados das despesas com juros foram os melhores desde 2014.
Primário
Sobre o resultado primário do setor público em junho, com déficit de R$ 10,061 bilhões, o técnico do BC salientou que houve deterioração do resultado, se comparado com o mesmo mês de 2015, quando ficou em R$ 9,323 bilhões. "Mas foi um aumento pequeno", ponderou.
Rocha explicou que o número do mês passado foi impactado positivamente pelo recebimento de uma parcela de R$ 5,2 bilhões relativa a concessões do setor elétrico.
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