Por Meon Em Cultura

Olhar tropical sobre o trabalho do designer Tom Dixon

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O designer Tom Dixon 

Diulgação

Os últimos meses foram de intensa atividade para o designer tunisiano radicado na Inglaterra Tom Dixon. Além de pilotar o lançamento de sua coleção Club - com móveis, luminárias e acessórios decorativos inspirados nos clubes ingleses -, durante as semanas de design de Londres e Paris, encontrou tempo para repetir a dose na América do Sul, onde, em pouco mais de uma semana, passou pela Cidade do México, Bogotá, Lima, Santiago, São Paulo e Rio de Janeiro. E foi lá, na última etapa da viagem - onde participou da inauguração da nova sede carioca da loja Lumini, projetada pelo arquiteto paulistano Marcio Kogan -, que ele falou à reportagem.

Em pouco mais de uma semana o senhor percorreu nada menos do que seis cidades latino-americanas. o que ficou da experiência?

Antes de tudo, a constatação de que esses países não são apenas muito diferentes entre si, mas que a própria ideia que eu tinha deles, antes de conhecer, pouco tinha a ver com a realidade que encontrei por lá. Isso em todos os níveis: das paisagens, passando pelo modo de vida até, claro, o desenho dos móveis e objetos. De qualquer forma foi uma grata surpresa. Eu gosto de observar diferenças. Acho que elas têm tudo a ver com fazer design. 

Algumas de suas luminárias são hoje best sellers internacionais. o que existe de particular nesse ramo da criação?

É verdade. Gosto de desenhar luminárias, talvez por isso elas façam tanto sucesso. Há sempre algo de mágico em se trabalhar com a luz e as possibilidades são praticamente ilimitadas. Por natureza, sou uma pessoa muito investigativa e os processos de produção industriais, sobretudo os relacionados ao uso do metal, me inspiram bastante. Mas devo admitir que a possibilidade de viabilizar minhas criações, de dominar as técnicas, a ponto de poder produzir por conta própria, continua sendo o aspecto que mais me motiva.

O que achou de ter sua nova coleção de móveis e luminárias apresentada em um contexto tão brasileiro, ou melhor, carioca?
Gostei muito. A possibilidade de compartilhar diferentes culturas é uma das coisas que considero mais interessantes em relação a meu trabalho. Admiro e acompanho o trabalho de Marcio Kogan há pelo menos uma década e adorei ver minha nova coleção, de certa forma, "traduzida" por sua arquitetura de linhas modernistas, ampla e arejada. Gostei desse olhar tropical sobre meus objetos. Foi muito inspirador.

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