A presença de grande quantidade de peixes mortos ao longo das praias do Centro, Indaiá e Aruan, em Caraguatatuba, tem gerado preocupação entre moradores e turistas que frequentam o Litoral Norte Paulista. Muitos banhistas e praticantes de atividades ao ar livre manifestaram apreensão, suspeitando que o fenômeno possa estar relacionado a uma possível contaminação da água do mar. Diversos frequentadores cobram que a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) realize uma análise detalhada para esclarecer o motivo da morte dos peixes.
Moradores locais também solicitaram à prefeitura medidas urgentes para retirar principalmente os bagres mortos da areia, pois temem que os espinhos característicos desses peixes possam machucar banhistas, especialmente crianças e idosos que caminham na região.
A Prefeitura de Caraguatatuba, através de sua Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, informou que a maioria dos peixes encontrados são pequenos bagres, possivelmente resultado de atividades pesqueiras, como a captura de camarões e outros animais marinhos. Segundo a prefeitura, alguns desses peixes ficam presos nas redes de arrasto e acabam morrendo ao serem puxados, sendo posteriormente devolvidos ao mar, de onde a maré os traz de volta à praia.
Equipes da Secretaria de Serviços Públicos foram acionadas para realizar a limpeza ao longo das praias afetadas, visando reduzir os riscos e o incômodo para os frequentadores. A administração municipal ainda reforçou a recomendação para que pescadores locais adotem práticas mais sustentáveis, minimizando o impacto ambiental e preservando os ecossistemas marinhos.
A CETESB comunicou que, no mês passado, técnicos percorreram cerca de 10 quilômetros da orla, desde a praia do Camaroeiro até a foz do Rio Juqueriquerê, e observaram a presença de bagres mortos em vários estágios de decomposição. A análise inicial indica que a maré vem trazendo os peixes mortos, que podem estar sendo devolvidos do fundo do mar após serem descartados como subproduto da pesca de arrasto de camarão.
Esse fenômeno, segundo a prefeitura, não é exclusivo de Caraguatatuba e ocorre em outras cidades costeiras com intensa atividade pesqueira próxima à costa. Em resposta às preocupações locais, a prefeitura informou o ocorrido à Polícia Ambiental para monitoramento contínuo.
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