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Banco estuda solução financeira de sustentabilidade para o mercado imobiliário

Representantes do Banco Santander demonstraram a experiência bem-sucedida da agenda de sustentabilidade da instituição

Escrito por Meon

27 JAN 2022 - 11H16 (Atualizada em 27 JAN 2022 - 11H52)

CBIC

No “Diversidade em Construção” desta quarta-feira (26), em formato online, representantes do Banco Santander demonstraram aos membros do Grupo CBIC Jovem e empresários do setor da construção a experiência bem-sucedida da agenda de sustentabilidade da instituição e o quanto ela impactou nos resultados financeiros do banco em 2021, apesar do cenário econômico nacional.

Além disso, a superintendente de Negócios Sustentáveis no Santander, Viviane Otsubo Kwon, informou que o banco está desenvolvendo uma solução financeira voltada ao mercado imobiliário para empreendimentos com certificação, com comprovação de redução do consumo de água e eficiência de energia renovável. Assim como também está estudando a possibilidade de viabilização de financiamento para pequenas e médias empresas para eficiência energética.

O bate papo foi coordenado pela presidente da Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ana Claudia Gomes, que ressaltou a importância da agenda de sustentabilidade para o setor. Em sua avaliação, a indústria da construção está no momento de entendimento e de apropriação do que é a agenda da Responsabilidade Social, da Inclusão, da Diversidade e da questão Ambiental.

Diversidade e Inclusão do Santander

Ao ressaltar a importância de se falar em diversidade, a líder da área de Diversidade e Inclusão do Santander, Simone Coutinho, mencionou que a produtividade, motivação e desempenho dos funcionários é 50% maior em empresas diversas.

Citou que, segundo o Datafolha, 85% dos brasileiros acreditam que é importante para as marcas falar sobre diversidade e que empresas com diversidade apresentam receitas de inovação maiores de 19%. “Diversidade é negócio e reflete em negócios”, destacou, ressaltando que a falta de posicionamento de diversidade pode gerar prejuízo financeiro para a marca.

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Simone Coutinho reforçou a importância de as empresas contarem internamente com o reflexo da sociedade, onde:

- 51% da população do Brasil são mulheres

- O número de mulheres com ensino superior completo é 38% maior que de homens

- 20% é a diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil

- No Brasil, 31% é a diferença salarial entre brancos e negros

- A mulher negra ganha 59% menos que um homem branco

- Os negros são 75% mais pobres e representam 10% da população brasileira

- 6,7% de pessoas com deficiência no Brasil e apenas 10% das empresas cumprem a cota legal de PCD

- 34% dos profissionais com deficiência sentem-se isolados no local de trabalho

- LGBTQIA+ – O Brasil lidera o ranking de violência contra homofobia no trabalho. 68% desse público já ouviram comentários preconceituosos.

- 25% da população brasileira terá mais de 60 anos em 2060

Diante desse cenário e de diagnóstico realizado por consultoria, a partir de 2016 o Santander passou a atuar nas seguintes frentes:

- Competência não tem gênero – Encorajar a liderança em cada mulher

- Talento não tem cor – Oportunizar caminhos para negros que querem crescer produtivamente

- Habilidade não tem limite – Fortalecer o desenvolvimento dos profissionais com foco em suas habilidades

- Aqui se empreende – Potencializar a criação de valor com diversidade de formação, gerações e expertises

- Aqui não tem barreiras – Potencializar o respeito aos profissionais para que possam trabalhar sem barreiras

- Ecossistema diversidade – Impactar a cadeia de valor e prosperar juntos

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Solução financeira

O trabalho de inclusão e diversidade do Banco Santander está conectado aos critérios de ESG (Environmental, Social and Governance) e aos negócios. “Em 2021, o banco viabilizou mais de R$ 51 bilhões em negócios sustentáveis, principalmente viabilizando projetos de energia renovável eólica e solar, no atacado e varejo”, frisou Viviane Otsubo Kwon.

No que se refere aos empréstimos, a superintendente de Negócios Sustentáveis destacou que, a depender das metas da empresa, é possível atrelar o crédito a metas ESG.

O “Diversidade em Construção” conta com a curadoria da consultora Ana Flavia Godoi.

O evento tem interface com o projeto “Desenvolvimento de Lideranças” da CRS/CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

A próxima edição do “Diversidade em Construção”, no dia 02/02, das 17h30 às 19h30, contará com a participação do CEO da Rodrigo Mendes, Rodrigo Mendes.

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