Na última sexta-feira (22), a Netflix lançou uma nova série: Heartstopper, que conta com 1 temporada de 8 episódios. A adaptação da "Webcomic", de Alice Oseman, que logo se tornou uma série de quatro livros, conta o romance entre Charlie, um aluno muito dedicado, mas que tem sofrido bullying na escola de forma constante desde que se assumiu gay; e Nick, um super popular e querido por ser um excelente jogador de rugby, o qual todos acreditam ser hétero (inclusive ele mesmo).
A adaptação na série foi fiel aos livros Heartstopper: dois garotos, um encontro (1⁰ volume) e Heartstopper: minha pessoa favorita (2⁰ volume) e trata de diversos temas de suma importância no mundo de hoje, como representatividade, homofobia, transfobia e bullying.
A série já cativou jovens do mundo inteiro, chegando ao Top 10 da Netflix em mais de 64 países e tendo um perfil oficial para o público brasileiro. E tal fama não vem à toa!
Heartstopper, assim como outros famosos contos de romance gay, como Vermelho, Branco e Sangue Azul (resenhado por aqui anteriormente) e Young Royals, conta a história de adolescentes descobrindo sua sexualidade de maneira desengonçada e nada fetichista ou imposta nos padrões da sociedade, como a série Elite faz, sendo leve e divertida, de modo a trazer representatividade para os jovens que se encontram na mesma situação.
A série também mostra como o apoio dos amigos e da família são essenciais para o crescimento saudável e livre de problemas psicológicos, tendo em vista que, em realidades como a brasileira, na qual pessoas trans têm sua taxa de vida em 35 anos e, a cada 19 horas, um LGBTQIAP+ perde a vida, não há nada melhor do que a aceitação de quem amamos.
A representatividade não aparece apenas na ficção, visto que a escolha do elenco também demonstra essa preocupação dos criadores da série, com atores de diversas etnias e sexualidades, respeitando essa representatividade dos personagens na vida real.
Outro ponto forte da série é a forte crítica ao bullying gerado pela homofobia e pela transfobia, que apresenta caráter sensível de como isso afeta quem está dentro da comunidade. Nesses momentos, a série promove um tom mais tenso e dramático, a fim de transmitir os sentimentos dos personagens. Com isso, a série promove discussões necessárias e ajuda o público a entender melhor os efeitos negativos gerados pelo bullying.
Nome: Charles “Charlie” Spring
Quem é: Namorado do Nick
Ano escolar: 1° ano do ensino médio
Aniversário: 27 de abril
MBTI: ISTP
Representatividade: Gay
Nome: Nicholas “Nick” Nelson
Quem é: Namorado do Charlie
Ano escolar: 2° ano do ensino médio
Aniversário: 4 de setembro
MBTI: ESFJ
Representatividade: Bissexual
Nome: Victoria “Tori” Spring
Quem é: Irmã do Charlie
Ano escolar: 2° ano do ensino médio
Aniversário: 5 de abril
MBTI: INFJ
Representatividade: Assexual
Nome: Tao Xu
Quem é: Amigo do Charlie
Ano escolar: 1° ano do ensino médio
Aniversário: 23 de setembro
MBTI: ENFP
Representatividade: ainda não revelada
Nome: Elle Argent
Quem é: Amiga do Charlie
Ano escolar: 2° ano do ensino médio
Aniversário: 4 de maio
MBTI: ENTJ
Representatividade: Transgênera
Nome: Tara Jones
Quem é: Namorada da Darcy
Ano escolar: 2° ano do ensino médio
Aniversário: 3 de julho
MBTI: INFP
Representatividade: Lésbica
Nome: Darcy Olsson
Quem é: Namorada da Tara
Ano escolar: 2° ano do ensino médio
Aniversário: 9 de janeiro
MBTI: ESFP
Representatividade: Lésbica
Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.
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