A Universidade de Campinas (Unicamp) é reconhecida pelo seu comprometimento com a educação e uma das entidades de ensino superior mais importantes do continente. Recentemente, essa instituição realizou o seminário internacional “emergência climática: o que a universidade deve fazer para enfrentá-la, já?”.
Esse seminário, que reuniu estudantes e pesquisadores de graduação e pós-graduação da faculdade de economia da Unicamp, abriu suas portas para uma aluna do último ano do ensino fundamental do Projeto Escola Alpha Lumen dando a oportunidade de participação em debates e palestras.
Foram três dias de evento de intensa aprendizagem. E durante a mesa 10, que contava com Ruth Zugman (da ONU), Leila Ferreira (Instituto de filosofia e ciências humanas da Unicamp), Roberto Guimarães (assessor internacional da ONU), Edna Castro (Universidade Federam do Pará) e Paulo Artaxo (da USP), a estudante teve a chance de fazer uma pergunta: “o que a universidade deve fazer para diminuir a desinformação ambiental e como instituições como a Unicamp poderiam atuar ao levar esse conhecimento ao ensino básico”.
Paulo Artaxo respondeu: “a nossa universidade vai ter que mudar...”. E ainda completou: “pouquíssimos cursos sobre sustentabilidade, por exemplo na economia acho que não tem nenhum. No direito, por exemplo, a única vez que um aluno entra na questão do direito ambiental é em uma disciplina optativa na qual menos de 2% dos alunos fazem. Isso tem que mudar.”
Ao final do congresso, a estudante recebeu um certificado de participação. A Unicamp rompeu barreiras permitindo que a aluna adquirisse conhecimento e experiência. A propósito, essa estudante se chama Gabriella Lourenço, essa repórter aprendiz que escreveu essa matéria. Acesso o link abaixo para conferir os três dias de seminário:
https://www.youtube.com/@climateunicamp
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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