Resenha: Entrevista com o Vampiro

Dirigido por Neil Jordan, o longa mostra a vida de Louis de Pointe du Lac (Brad Pitt), um vampiro de 200 anos. Esta história é contada pelo próprio Louis, ao longo de uma entrevista com um jornalista nos anos 90.

O filme “vai e volta” entre o presente (a entrevista) e o passado (a vida de Louis nos últimos 200 anos). A história do vampiro começa com a morte de sua mulher e sua filha, o deixando desolado e sem motivos para viver. Então Louis adota um comportamento autodestrutivo, procurando brigas onde ele poderia ser morto. Suas ações chamam a atenção de Lestat de Lioncourt (Tom Cruise), um vampiro anos mais velho. Lestat então, lhe oferece um jeito de se livrar de sua dor. Louis aceita, porém não sabe com o que está concordando: uma eternidade de sofrimento. 

Depois de sua “transformação”, Louis, amargurado, passa a seguir Lestat, mesmo não concordando com a trilha de corpos que ele deixa para trás. Assim, os dois vampiros entram em calorosas brigas, com frequência, fazendo Louis ameaçar deixá-lo. Frente ao aviso, Lestat tem uma brilhante ideia para os mantê-los juntos: transformar uma criança (Claudia) em vampiro.

Nesse contexto, Louis se sente no dever de cuidar de Claudia (Kirsten Dunst), e protegê-la do estilo de vida de Lestat. Assim, como uma família, os três passam a viajar juntos, levando terror para onde quer que fossem. A narrativa segue com encontros e desencontros, terror, amor e a determinação de Louis para manter sua humanidade.

Este filme não é muito conhecido pela nossa geração, principalmente por conta do título que não chama muita atenção, mas acho que todos deveriam assistir pelo menos uma vez na vida. Conforme o tempo passa, a história vai ficando cada vez melhor até chegar num interessante desfecho. Isso tudo sem contar com um elenco maravilhoso e produção impecável. Entrevista com o vampiro é uma obra-prima.

Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.