Minhas flores, minhas telas, meu segredo,
sempre escondidos na sombra de mim.
Mas um dia, entre coragem e medo,
resolvi que o mundo veria, enfim.
Foi loucura, um êxtase febril,
turbilhão de cores, fogo e caos.
Eu, a artista, de coração sutil,
entreguei minh’alma a traços fatais.
E então, de repente, surgiu um olhar,
um admirador, encantado e atento.
Mostrou-me um mundo de formas no ar,
de arte vivida em cada momento.
Tudo era cor, jardim a florir,
meus dias tingidos de intensa paixão.
Mas o brilho cedeu, começou a ruir,
e o preto e branco tomou-me a mão.
Quanto mais pintava, mais tudo doía,
a tela sangrava em traços sem fim.
O que era belo em cinzas caía,
até que restou o vazio em mim.
Mas o museu, sempre meu, sobreviveu,
nunca precisou de olhos para brilhar.
Nem todo amor é destino do eu,
nem toda obra nasceu para agradar.
Hoje, pinto no silêncio, em paz,
minha dor, minha luz, meu altar secreto.
Ultrarromântica, sigo sem um cais,
dona de mim, da arte e do afeto.
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