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Anvisa proíbe venda de azeite Vale dos Vinhedos por irregularidades

Decisão foi publicada no Diário Oficial da União

Escrito por Meon

07 JUL 2025 - 20H54 (Atualizada em 07 JUL 2025 - 21H54)

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira a comercialização de todos os lotes do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, foi motivada por irregularidades na rotulagem, composição e pela ausência de informações confiáveis sobre a procedência do produto.

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Segundo a Anvisa, o azeite era importado pela empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ está suspenso por inconsistência cadastral junto à Receita Federal. Isso impossibilita o rastreamento da origem e levanta suspeitas sobre a autenticidade do produto. Exames laboratoriais constataram ainda que o conteúdo e as informações do rótulo não atendem às exigências técnicas da legislação sanitária.

A marca Vale dos Vinhedos é a 20ª a sofrer algum tipo de restrição por parte de órgãos federais apenas neste ano. Em 2025, a Anvisa já proibiu a comercialização de dez marcas de azeite, enquanto outras dez foram alvo de ações do Ministério da Agricultura, envolvendo desde fraude na composição até falsificação de rótulos.

A sequência de suspensões evidencia a fragilidade no controle de qualidade de determinados produtos que chegam às prateleiras brasileiras. A Anvisa alerta os consumidores para que fiquem atentos à origem e à procedência de alimentos de alto consumo, como o azeite, que frequentemente sofre adulterações por criminosos que tentam simular produtos premium a partir de misturas de óleos inferiores.

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O caso da marca Vale dos Vinhedos reforça a urgência de políticas mais rígidas de fiscalização e rastreabilidade no setor de alimentos. A proliferação de azeites de origem duvidosa compromete a saúde pública e mina a confiança do consumidor no mercado. O aumento no número de apreensões em 2025 deve servir de alerta tanto para as autoridades quanto para a população: a vigilância sanitária precisa ser constante, e a escolha consciente no ponto de venda é mais importante do que nunca.

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