O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou nesta terça-feira (6) o novo relatório global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com dados de 2023. O Brasil aparece na 84ª posição entre 193 países, com índice de 0,786 — considerado desenvolvimento humano alto.
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O número representa um crescimento de 0,77% em relação ao ano anterior, quando o IDH brasileiro era de 0,780 (após ajuste). Em termos de posição no ranking, o país subiu duas colocações, ultrapassando a Moldávia e empatando com Palau.
O índice leva em consideração dados de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. No recorte de longo prazo, o Brasil apresentou crescimento médio anual de 0,38% entre 2010 e 2023, e de 0,62% entre 1990 e 2023.
Na América Latina, o Chile segue como o país mais bem colocado (45º), com IDH de 0,878. Outros nove países da região também estão entre os 74 com alto desenvolvimento humano, como Argentina, Uruguai, Panamá, Costa Rica, entre outros. A média regional subiu de 0,778 para 0,783.
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A Islândia aparece no topo da lista, com IDH de 0,972, ultrapassando Suíça e Noruega. Na outra ponta, o Sudão do Sul tem o pior índice do mundo (0,388). O IDH médio mundial subiu para 0,756, o maior patamar da história da pesquisa.
Apesar do avanço, o coordenador do relatório, Pedro Conceição, alerta para o ritmo lento de crescimento global e o aumento das desigualdades. “Estamos progredindo mais devagar do que nunca e países de baixo IDH estão ficando para trás pelo quarto ano consecutivo”, afirmou.
Além do índice padrão, o relatório também apresenta o IDH ajustado à desigualdade. Nessa métrica, o Brasil cai para a 105ª posição, com índice de 0,594, sendo reclassificado como país de desenvolvimento médio. Quando ajustado à pegada de carbono, o IDH brasileiro é de 0,702, o que coloca o país na 77ª colocação.
No recorte de gênero, as mulheres brasileiras têm um IDH ligeiramente superior ao dos homens (0,785 contra 0,783), com melhores indicadores de expectativa de vida e escolaridade, mas inferior no PIB per capita.
O tema do relatório deste ano é a inteligência artificial. O administrador do Pnud, Achim Steiner, defendeu a cooperação global para que a tecnologia seja usada como ferramenta para impulsionar o desenvolvimento humano, sem ampliar desigualdades.
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