A sigla ESG, Environmental, Social and Corporate Governance (ambiente, social e governança corporativa) é um conjunto de políticas utilizadas para orientar investimentos, empresas e ações com foco em sustentabilidade. O termo foi criado em 2004 através de uma publicação do Pacto Global em conjunto com o Banco Mundial, nomeada de “Who Cares Wins” que em sua tradução, pode ser entendido como “Quem se importa ganha”.
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Seus (ODS) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão relacionados com a iniciativa da ONU e entidades internacionais. Os três pilares do ESG são muito importantes para o mercado financeiro e estão ganhando cada vez mais espaço no ambiente corporativo, isso porque o termo foi criado para representar padrões e chamar atenção de investidores. Por muitas décadas, economistas e estudiosos alertaram sobre os danos e males ambientais causados por alguns produtos e práticas.
Em 1968, a fundação da rede interdisciplinar do Clube de Roma foi um passo essencial para a referência de como as atividades econômicas atuam no âmbito natural. A ideia de que as organizações deviam considerar os custos ambientais e sociais tornou-se reconhecida por volta da década de 1990, com o surgimento do primeiro índice de ações e o triple bottom (pessoas, planeta e lucros).
A letra E, da sigla, simboliza o impacto que uma empresa causa no ambiente natural, incluindo questões ligadas a poluição, emissões de carbono, produtos químicos, plástico e uso excessivo dos recursos naturais (água, terra, árvore). O critério ambiental é responsável também pela garantia da sustentabilidade nas operações, qualificando o uso e a relação das companhias com os recursos naturais.
A relação do ESG com o meio ambiente é umbilical, ou seja, o fortalecimento da sigla no ambiente de negócios mostra o valor de uma empresa que não está conectada somente aos resultados financeiros, mas sim, as missões, propósitos e contribuições.
O critério (S)ocial analisa como a instituição gerencia e promove o seu relacionamento com os stakeholders (indivíduos, organizações, colaboradores, clientes e toda a comunidade que opera). Dentro da relação com os colaboradores, avalia-se o posicionamento da organização em garantir a segurança do trabalho, treinamentos adequados e a diversidade nos níveis hierárquicos. Com os consumidores, a cautela fica na responsabilidade com a entrega de produtos adequados e que não representam riscos. Na relação com a comunidade, valoriza-se a prática de ações que buscam promover as comunidades que envolvem a atividade da empresa.
O G representa o critério de governança do ESG, avaliando como a empresa está posicionada em relação a adesão de boas práticas de governança corporativa, ou seja, analisa se a instituição segue os códigos de ética, diversidade, independência do conselho, qualidade das divulgações financeiras, transparência e a equidade. Diferente dos dados ambientais e sociais, a governança tem sido compilada por um tempo maior, para poderem ser aceitos e discutidos de maneira adequada.
Ser uma empresa ESG traz muitas vantagens para a companhia, como a diminuição de custos por conta da maior eficiência no uso de recursos, melhor administração nas operações dos negócios, competitividade de longo prazo e com isso, a corporação passa a ser admirada por seus consumidores e investidores, fidelizando clientes e novos investidores. O impacto que o ESG está deixando nas industrias é muito grande, e as empresas estão cada vez mais ganhando consciência ambiental e sendo valorizadas por dar importância para as questões ambientais, sociais e de governança.
Com isso, está surgindo um maior alinhamento dessas companhias para a redução de impactos através de seus produtos, que quando é analisado em escala, percebe-se seu impacto global, que além de estar inserido no âmbito mundial, traz efeito também na economia. Isso porque as empresas que adotam essa agenda são mais valorizadas e reduzem riscos. Também por meio do ESG, investidores têm a oportunidade de ajudar projetos sustentáveis que influenciam a sociedade a cuidar do meio ambiente, arrecadar recursos e melhorar a qualidade de vida.
Empresas que verdadeiramente aplicam o conceito de ESG estão causando um impacto significativo na vida das pessoas. No Brasil, podemos observar exemplos concretos de como essas práticas têm gerado efeitos positivos na sociedade. Empresas comprometidas com o ESG investem em tecnologias limpas, reduzindo a emissão de poluentes e contribuindo para a melhoria da qualidade do ar que todos nós respiramos.
Conforme a conscientização sobre os desafios socioambientais continua a crescer, espera-se que um número cada vez maior de empresas no Brasil adote práticas de ESG e incorpore esses critérios em suas estratégias de negócios.
É hora das empresas brasileiras abraçarem esse tema e se tornarem agentes de transformação em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.
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