A Justiça da Paraíba autorizou nesta quarta-feira (13) a realização de busca e apreensão na residência do influenciador digital Hytalo Santos, investigado por suposta exploração sexual e exposição de menores em redes sociais.
✅ Receba as notícias do dia – clique AQUI para seguir o canal MEON no WhatsApp
A decisão, assinada pelo juiz Adhailton Lacet Correia Porto, da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, atende a um pedido do Ministério Público da Paraíba e determina o recolhimento de todos os aparelhos eletrônicos utilizados pelo influenciador, como celulares, computadores, câmeras e dispositivos de armazenamento, que serão encaminhados para perícia.
A medida também inclui a retirada preventiva de conteúdos publicados por Hytalo nas plataformas digitais, além do bloqueio de seus perfis e a proibição de contato com os adolescentes citados no processo. O caso ganhou repercussão após o influenciador Felca publicar um vídeo de 50 minutos intitulado “Adultização”, no qual acusa Hytalo de expor e sexualizar jovens, situação que, segundo especialistas, configura exploração infantil e sexualização precoce.
O Ministério Público do Trabalho também apura denúncias de trabalho infantil digital, exploração sexual e possível tráfico de pessoas, com base em mais de 50 vídeos, depoimentos de mais de 15 pessoas e registros em áudio e vídeo. A operação foi cumprida pela Polícia Militar no condomínio onde o influenciador mora, mas ele não foi encontrado. Moradores afirmaram que Hytalo deixou o local pouco antes da chegada das equipes, levando equipamentos.
A defesa do influenciador disse que ele deve se manifestar por meio de vídeo, mas não informou quando, e alegou não ter sido notificada oficialmente sobre os detalhes da ação. O caso intensificou o debate sobre a adultização infantil nas redes sociais e já mobiliza parlamentares a discutir medidas legais para coibir a prática.
CBF investirá para implementar impedimento semiautomático
Sistema deve estrear em todos os estádios do Brasileirão a partir de 2026
EUA sancionam autoridades brasileiras do Mais Médicos
Medida é apontada como retaliação
ONG critica relatório dos EUA sobre direitos humanos
Human Rights Watch acusa Trump de manipular dados sobre aliados
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.