A Human Rights Watch (HRW) denunciou nesta terça-feira (12) que o governo dos Estados Unidos manipula informações em seu relatório anual de direitos humanos, divulgado pelo Departamento de Estado. Segundo a ONG, o documento ignora violações em países aliados, como El Salvador, Hungria e Israel, enquanto exagera problemas em nações criticadas pela Casa Branca, incluindo Brasil e África do Sul.
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De acordo com Sarah Yager, diretora da HRW em Washington, o relatório “transformou-se em uma arma que favorece autocratas e minimiza abusos cometidos por governos aliados”. A ONG afirma que categorias inteiras de violações, como direitos de mulheres, pessoas LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, foram omitidas, comprometendo a credibilidade do documento, obrigatório desde 1974.
No caso do Brasil, os dados referentes a 2024 apontam suposta piora em direitos humanos, com destaque para a liberdade de expressão em investigações do STF contra grupos que atacam o sistema eleitoral. Especialistas alertam que interpretações distorcidas de processos judiciais têm sido usadas por setores da extrema-direita para questionar o Estado Democrático de Direito.
Em Israel, o relatório não menciona o deslocamento forçado de palestinos, nem a destruição de infraestrutura e a falta de serviços essenciais em Gaza. Em El Salvador, acusações de prisões arbitrárias, julgamentos sem defesa adequada e perseguição a jornalistas também são ignoradas, enquanto o governo de Bukele mantém estado de exceção e reformas para reeleição ilimitada.
Na Hungria, o relatório não aponta restrições à sociedade civil, censura à mídia e violações de direitos de pessoas LGBTQIA+ e migrantes. Já a África do Sul foi incluída entre os países com piora, com destaque para a assinatura de leis de expropriação e possíveis abusos contra minorias raciais.
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