Os Estados Unidos revogaram nesta quinta-feira (21) os vistos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
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A decisão, confirmada por fontes ligadas ao governo americano, amplia o alcance das medidas adotadas recentemente por Washington contra autoridades brasileiras. Em julho, o secretário de Estado, Marco Rubio, havia anunciado a suspensão dos vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, além de aliados e familiares próximos.
A iniciativa é parte de uma estratégia de pressão política que tem se intensificado nos últimos meses, atingindo figuras de destaque do Judiciário, do Executivo e agora também do Legislativo. Embora o governo dos Estados Unidos não tenha detalhado publicamente os motivos da revogação, o gesto é interpretado como uma forma de sinalizar descontentamento com decisões e posicionamentos adotados por autoridades brasileiras em meio ao atual cenário político.
Com a medida, Pacheco e Lewandowski passam a integrar a lista de nomes de alta relevância que tiveram seus vistos suspensos, somando-se ao caso de Moraes e de outros integrantes do círculo de poder nacional. O episódio aumenta a tensão diplomática entre os dois países e deve provocar novas reações dentro do governo brasileiro e no Congresso, em um momento em que a relação bilateral vinha sendo marcada por divergências políticas e institucionais.
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