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Jovem de São José é premiado pelo MIT

Lucas Guimarães e Souza é doutorando do ITA

Escrito por Meon

22 AGO 2025 - 14H00

Claudio Vieira/PMSJC

O empreendedor Lucas Guimarães e Souza, 30 anos, de São José dos Campos, foi um dos vencedores da terceira edição do Innovators Under 35, promovida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), a instituição de ensino em tecnologia mais prestigiada do mundo.

O anúncio ocorreu em 14 de agosto, durante o Rio Innovation Week, quando Lucas foi premiado ao lado de outros 17 jovens brasileiros. A edição deste ano recebeu mais de 3 mil inscrições e destacou projetos de impacto capazes de transformar o mercado e a sociedade.

Mestre e doutorando em Engenharia Aeronáutica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Lucas recebeu o reconhecimento com entusiasmo:

“Foi uma grande honra receber esse prêmio. Mais do que um título, é um incentivo para continuarmos acreditando que a tecnologia pode transformar realidades e melhorar a vida das pessoas”, disse.

O Innovators Under 35 já premiou nomes como Mark Zuckerberg (Meta) e Larry Page (Google), quando ainda eram jovens empreendedores.

Barco voador na Amazônia

Natural de Manaus, Lucas trouxe para sua trajetória acadêmica e empreendedora as raízes amazônicas. Ele fundou, em São José, a AeroRiver, ao lado de Felipe Bortolete e Túlio Duarte. A startup desenvolve o Volitan, conhecido como “barco voador”, projeto que busca revolucionar a mobilidade da Amazônia.

O veículo se desloca a cerca de 5 metros da superfície, aproveitando o efeito solo, fenômeno aerodinâmico que aumenta a eficiência do voo e reduz a resistência do ar. Com capacidade para 10 passageiros ou uma tonelada de carga, o Volitan pode atingir até 150 km/h e operar durante todo o ano, mesmo em períodos de seca.

Além de integrar comunidades isoladas e facilitar o acesso a serviços essenciais como saúde e educação, o barco voador apresenta vantagens ambientais: emite 40% menos CO₂ do que aeronaves convencionais e não exige abertura de estradas, contribuindo para a preservação da floresta.

Com apoio de programas como o FINEP Aviação Sustentável, a AeroRiver já trabalha na construção do modelo em escala real, com previsão de início das operações comerciais em 2026.

“Embora o projeto atenda principalmente à região amazônica, vamos manter nossa planta em São José dos Campos, que é nossa maior referência em tecnologia aeronáutica”, afirmou Lucas.

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